O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia
– GEOCAM, realizou nos dias 21 e 22 deste mês, o seu primeiro minicurso
de cartografia, intitulado: “Sistema
de Informação Geográfica e o Geoprocessamento Aplicado à Analise Territorial”, com
o uso do Software Quantum Gis [Versão 2.18 – Las Palmas], como forma de integrar
os seus membros e sobretudo, de trazer novas proposições de pesquisa a eles e
de aperfeiçoar suas capacidades cartográficas.
Dessa
vez o local escolhido foi o Laboratório de Informática (INFORCENTRO) da Fazenda
Escola da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), localizado no
município de Igarapé-Açu, que foi cedido, com grande satisfação pelo Sr. Luiz que
é o Gerente-Geral. Seu apoio foi fundamental para o
desenvolvimento da atividade, principalmente por se tratar de um ambiente com
uma excelente estrutura.
O coordenador do GEOCAM – Prof. Msc. Carlos Jorge, ministrou o estudo, com o
foco em temáticas atuais, atentando-se a necessidade de se articular a teoria à
prática:
“(...). Sem dúvidas é preciso articular a
teoria à prática, afinal a cartografia não se limita ao software, seja o
Quantum Gis ou o próprio ArcGis. As ferramentas cartográficas, os softwares
mais modernos, teoricamente, são simples de se manusear, a grande questão é a
prática, o exercício diário, não esquecendo, é claro, da teoria, no caso, a
nossa tão importante geografia”.
Assim,
de forma bem estruturada e gradual, estabeleceu seu plano de ensino, o que
surgiu de diálogos entre os líderes do GEOCAM, como afirma o Prof. Carlos Jorge:
“Depois de conversas com o amigo e também um dos
líderes do grupo, professor Daniel Sombra, percebemos que existem temas na
atualidade, que carecem de um olhar mais geográfico e cartográfico. Então,
optamos, por uma análise mais territorial, tratando de problemas ambientais
como o desmatamento, queimadas florestais, e a própria poluição hidrográfica
(...) Não esquecendo também da importância de se entender o próprio software em
si, suas funções e ferramentas ”.
Em
outro momento, o Coordenador, não escondeu a sua felicidade ao presenciar com
orgulho (orgulho positivo) os primeiros passos do grupo:
“Fico muito feliz por perceber que os
integrantes do grupo abraçaram a ideia de tentar fortalecer um ramo que é tão
fragilizado na nossa instituição. É um pequeno passo, dentre muitos que daremos
juntos. Eu agradeço a todos que participaram desse momento”.
Os participantes se mostraram bastante animados
com a oportunidade de se aprender um pouco mais sobre a cartografia, como afirma a Luana Assunção (egressa da Universidade do Estado do Pará e pesquisadora do GEOCAM):
“Eu acredito que esse curso foi
muito proveitoso (...) pois além da gente aprender a manusear o software,
entender como a gente pode usar o geoprocessamento nas nossas pesquisas
geográficas, mas também pra gente repensar, pra gente refletir que tipo de
pesquisas nós podemos desenvolver daqui pra frente” (Luana Assunção, 2017).
Adiante, complementa a discente de Geografia
da Universidade do Estado do Pará, Kyala Pimentel:
“É sempre bom aprender um pouco mais sobre a cartografia, ainda mais
quando se tratam de questões tão emergentes, como as ambientais. Torço pra que
ainda tenham muitos cursos pela frente, pois será engrandecedor" (Kyala Pimentel, 2017).
Na ocasião, além dos membros do GEOCAM,
participaram discentes da Universidade do Estado do Pará (UEPA) que foram convidados. O que faz parte do ideal do grupo: ofertar, na medida
do possível, possibilidades ao maior número de pessoas.
A discente de Geografia Karla Moura, uma das convidadas/agraciadas,
comentou acerca disso:
”O grupo de pesquisas deve ser aberto, ele deve ter um caráter em prol
da comunidade acadêmica como um todo. Sei que é muito complicado e admiro muito
a sua disponibilidade de está aqui dois dias seguidos. Não é todo mundo que tem
essa coragem, essa força de vontade. É só agradecer” (Karla Moura, 2017).
Como uma de suas últimas falas nos dois dias,
o coordenador do grupo ressaltou alguns dos objetivos do curso:
“A nossa intenção maior é que cada discente ou cada membro do grupo
tenha a condição de ofertar e ir a comunidade. Se cada aluno passar por esse
processo inicial, de compreender o software de aprender, será possível formar
profissionais capacitados “.
Ao
fim, agradecemos a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA – Igarapé-Açu),
a Universidade do Estado do Pará (UEPA), em especial ao Campus Universitário de
Igarapé-Açu (Campus –X) , o qual o Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da
Amazônia (GEOCAM) é amparado por esta Instituição de Ensino Superior (IES), junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Bibliografia
CASTRO, Frederico do Valle Ferreira. Cartografia Temática. Belo Horizonte. UFMG, 2004.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/30482262/apostila-cartografia-tematica-frederico-valle
FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento Sem Complicação. São Paulo. Oficina de Textos, 2008.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/23419306/geoprocessamento-sem-complicacao---paulo-roberto-fitz
Bibliografia
CASTRO, Frederico do Valle Ferreira. Cartografia Temática. Belo Horizonte. UFMG, 2004.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/30482262/apostila-cartografia-tematica-frederico-valle
FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento Sem Complicação. São Paulo. Oficina de Textos, 2008.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/23419306/geoprocessamento-sem-complicacao---paulo-roberto-fitz
TEXTO: GEOCAM (2017).
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