sexta-feira, 22 de setembro de 2017

GEOCAM PROMOVE PRIMEIRO CURSO DE CARTOGRAFIA: " SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA E O GEOPROCESSAMENTO APLICADO À ANALISE TERRITORIAL"; EM IGARAPÉ-AÇU.

O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia – GEOCAM, realizou nos dias 21 e 22 deste mês, o seu primeiro minicurso de cartografia, intitulado:Sistema de Informação Geográfica e o Geoprocessamento Aplicado à Analise Territorial”, com o uso do Software Quantum Gis [Versão 2.18 – Las Palmas], como forma de integrar os seus membros e sobretudo, de trazer novas proposições de pesquisa a eles e de aperfeiçoar suas capacidades cartográficas.
Dessa vez o local escolhido foi o Laboratório de Informática (INFORCENTRO) da Fazenda Escola da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), localizado no município de Igarapé-Açu, que foi cedido, com grande satisfação pelo Sr. Luiz que é o Gerente-Geral. Seu apoio foi fundamental para o desenvolvimento da atividade, principalmente por se tratar de um ambiente com uma excelente estrutura.
O coordenador do GEOCAM – Prof. Msc. Carlos Jorge, ministrou o estudo, com o foco em temáticas atuais, atentando-se a necessidade de se articular a teoria à prática:
“(...). Sem dúvidas é preciso articular a teoria à prática, afinal a cartografia não se limita ao software, seja o Quantum Gis ou o próprio ArcGis. As ferramentas cartográficas, os softwares mais modernos, teoricamente, são simples de se manusear, a grande questão é a prática, o exercício diário, não esquecendo, é claro, da teoria, no caso, a nossa tão importante geografia”.
Assim, de forma bem estruturada e gradual, estabeleceu seu plano de ensino, o que surgiu de diálogos entre os líderes do GEOCAM, como afirma o Prof. Carlos Jorge
“Depois de conversas com o amigo e também um dos líderes do grupo, professor Daniel Sombra, percebemos que existem temas na atualidade, que carecem de um olhar mais geográfico e cartográfico. Então, optamos, por uma análise mais territorial, tratando de problemas ambientais como o desmatamento, queimadas florestais, e a própria poluição hidrográfica (...) Não esquecendo também da importância de se entender o próprio software em si, suas funções e ferramentas ”.
Em outro momento, o Coordenador, não escondeu a sua felicidade ao presenciar com orgulho (orgulho positivo) os primeiros passos do grupo:
“Fico muito feliz por perceber que os integrantes do grupo abraçaram a ideia de tentar fortalecer um ramo que é tão fragilizado na nossa instituição. É um pequeno passo, dentre muitos que daremos juntos. Eu agradeço a todos que participaram desse momento”. 
Os participantes se mostraram bastante animados com a oportunidade de se aprender um pouco mais sobre a cartografia, como afirma a Luana Assunção (egressa da Universidade do Estado do Pará e pesquisadora do GEOCAM):
 “Eu acredito que esse curso foi muito proveitoso (...) pois além da gente aprender a manusear o software, entender como a gente pode usar o geoprocessamento nas nossas pesquisas geográficas, mas também pra gente repensar, pra gente refletir que tipo de pesquisas nós podemos desenvolver daqui pra frente” (Luana Assunção, 2017).
Adiante, complementa a discente de Geografia da Universidade do Estado do Pará, Kyala Pimentel:
“É sempre bom aprender um pouco mais sobre a cartografia, ainda mais quando se tratam de questões tão emergentes, como as ambientais. Torço pra que ainda tenham muitos cursos pela frente, pois será engrandecedor" (Kyala Pimentel, 2017).
Na ocasião, além dos membros do GEOCAM, participaram discentes da Universidade do Estado do Pará (UEPA) que foram convidados. O que faz parte do ideal do grupo: ofertar, na medida do possível, possibilidades ao maior número de pessoas.
A discente de Geografia Karla Moura, uma das convidadas/agraciadas, comentou acerca disso:
”O grupo de pesquisas deve ser aberto, ele deve ter um caráter em prol da comunidade acadêmica como um todo. Sei que é muito complicado e admiro muito a sua disponibilidade de está aqui dois dias seguidos. Não é todo mundo que tem essa coragem, essa força de vontade. É só agradecer” (Karla Moura, 2017).
Como uma de suas últimas falas nos dois dias, o coordenador do grupo ressaltou alguns dos objetivos do curso:
“A nossa intenção maior é que cada discente ou cada membro do grupo tenha a condição de ofertar e ir a comunidade. Se cada aluno passar por esse processo inicial, de compreender o software de aprender, será possível formar profissionais capacitados “.
Ao fim, agradecemos a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA – Igarapé-Açu), a Universidade do Estado do Pará (UEPA), em especial ao Campus Universitário de Igarapé-Açu (Campus –X) , o qual o Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM) é amparado por esta Instituição de Ensino Superior (IES), junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Bibliografia
CASTRO, Frederico do Valle Ferreira. Cartografia Temática. Belo Horizonte. UFMG, 2004.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/30482262/apostila-cartografia-tematica-frederico-valle
FITZ, Paulo Roberto. Geoprocessamento Sem Complicação. São Paulo. Oficina de Textos, 2008.
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/23419306/geoprocessamento-sem-complicacao---paulo-roberto-fitz

TEXTO: GEOCAM (2017).

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