O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam),
prossegue em suas atividades acadêmicas. Assim, o volume 32, nº 1, da Revista
Sociedade e Território (e-ISSN: 2177-8396, e Qualis B1) vinculada ao Programa
de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
publica a pesquisa: MAGALHÃES BARATA (PA): DA FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL ÀS
DINÂMICAS E CONFLITOS DA PESCA ARTESANAL NA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA
CUINARANA
O artigo foi
desenvolvido a partir dos seguintes pesquisadores:
- Carlos Jorge Nogueira Castro, Universidade do
Estado do Pará - Geógrafo Mestre - Professor
de Cartografia do Curso de Geografia da Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Pesquisador do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da
Amazônia (GEOCAM). E-mail: carlosjorge319@gmail.com
- Nonato Sousa Gonçalves, Universidade do Estado
do Pará - Graduação em Geografia na
Universidade do Estado do Pará; Integrante do Grupo de Estudos e
Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM). E-mail: nonatosousa630@gmail.com
- João de Souza Barros Filho, Universidade do
Estado do Pará - Especialista em Metodologia
do Ensino de História e Geografia pelo Centro Universitário Internacional
- UNINTER. Técnico-administrativo da Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Integrante do Grupo de Observação Cartográfica da Amazônia
(GEOCAM-UEPA). E-mail: jfilhogeo@gmail.com
- Carlos Jorge Nogueira Castro, Universidade do
Estado do Pará - Geógrafo Mestre - Professor
de Cartografia do Curso de Geografia da Universidade do Estado do Pará
(UEPA). Pesquisador do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da
Amazônia (GEOCAM). E-mail: carlosjorge319@gmail.com
A pesquisa aborda a Zona Costeira Paraense, em específico o município de
Magalhães Barata, contemplando a discussão acerca do mosaico de ocupações e
conflitos nos quais afloram múltiplas territorialidades na pesca. O enfoque
apresenta elementos da pesca artesanal e os conflitos envolta da regulação de
uso na Reserva Extrativista Marinha de Cuinarana frente aos instrumentos de
normatização dos órgãos federais incidentes no modo de vida e estratégias de
reprodução da população local.
A
pesquisa conta com referenciais bibliográficos da geografia, na discussão
conceitual acerca das territorialidades Haesbaert (2004) e Souza (2009), para a
interpretação destas, expressas em suas relações com o poder, seja na
apropriação e/ou dominação, presentes no encontro entre agentes. Dentre
pesquisadores amazônicos que tratam das territorialidades pesqueiras SILVA
(2007; 2016); SOMBRA et al., (2018), e GUEDES (2011), possibilitaram a
apreensão sobre os aspectos das práticas pesqueira na Amazônia Paraense. Assim,
a partir deste suporte analítico foi possível abordar sob o prisma do
território as territorialidades presentes na pesca, aprofundando na prática da
pesca artesanal e suas territorialidades expressas na Resex Marinha de
Cuinarana GONÇALVES (2019).
A pesquisa é fruto das atividades desenvolvidas a partir do cronograma
estabelecido no projeto: ANÁLISE
GEOGRÁFICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO E DOS TRANSPORTES NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE
INTEGRAÇÃO DO GUAMÁ, que teve como proponente o pesquisador
Carlos Jorge Nogueira de Castro, e tendo como bolsista inicialmente o bolsista
Nonato de Sousa Gonçalves (na época cursando a graduação em geografia).
O Projeto foi aprovado no edital 069/2017 – PIBIC –
FAPESPA, onde o convênio firmado pela Universidade do estado do Pará (UEPA)
através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), tendo como
agência financiadora a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas
(FAPESPA).
Para além do artigo, ora apresentado o debate foi
aprofundado na pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: A
fragmentação territorial da zona costeira do Nordeste Paraense: dinâmicas
territoriais da pesca na Reserva Extrativista Marinha de Cuinarana, município
de Magalhães Barata-PA defendido em: 21 fevereiro de 2019 pelo pesquisador
Nonato de Sousa Gonçalves.
O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da
Amazônia (Geocam), inicia o segundo semestre do ano de 2020 com esta importante
contribuição, na oportunidade de leitura espacial na pesquisa em geografia na Amazônia.
Link da Revista:
Link do Artigo:
Texto: Geocam - Uepa (2020).
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