quarta-feira, 16 de agosto de 2023

AMAZÔNIA: CARTOGRAFIA E ANÁLISE DIDÁTICA DO ESPAÇO AGRÍCOLA

A Revista InterEspaço, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), e do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geografia, do MEIO-NORTE; apresenta no seu volume 9, número 2, 2023 o artigo: AMAZÔNIA: CARTOGRAFIA E ANÁLISE DIDÁTICA DO ESPAÇO AGRÍCOLA NA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE CASTANHAL, de autoria o Prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro e a pesquisadora Profª. Railana Oliveira da Silva. Ambos do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam - UEPA).


 SINOPSE

Os fundamentos cartográficos e os elementos da comunicação gráfica alcançaram saltos consideráveis a partir da segunda década do século XXI. Nesta perspectiva, os avanços tecnológicos possibilitam, quando conciliados as pesquisas e análise geográficas do espaço amazônico, recebem atenção especial no cenário dos avanços tecnológicos, e a ampliação do acesso às redes de comunicação.

 A unicidade das técnicas anunciada por Santos e Silveira (2008) permitiu novos olhares e interpretações sobre o espaço geográfico. Assim, neste artigo a fundamentação cartográfica e as grafias do cenário agrícola da Região Geográfica Imediata de Castanhal (IBGE, 2017) subsidiam as análises da produção das lavouras agrícolas abordadas sob o viés educacional.

A Fronteira Amazônia estreça o diálogo da compreensão dos múltiplos processos identificados nas frentes de ocupação e no dimensionamento das cidades, e o melhor: a Cartografia submetida aos interesses didáticos abordar os conflitos: na cidade, no campo, nos rios, e nas rodovias.


Para alcançar tais resultados, a estruturação metodológica desta pesquisa consiste em referenciais cartográficos, geográficos, com aporte nos avanços tecnológicos e de desenho gráfico de assessoramento à temática da pesquisa (CASTRO, 2019), o processo de formação territorial na Amazônia apresenta elementos da unicidade das técnicas (SANTOS, 2013).

Ao fim, os resultados ampliam possibilidades dos professores ao compreenderem fenômenos e processos na região em recorte de análise: a Região Geográfica Imediata de Castanhal, pautada na elaboração de produtos didáticos – cartilhas – nos quais são revelados de forma ilustrada os processos socioespaciais através de desenhos pictóricos infantis com uso do software Inkscape; a formalização da escrita incorporada aos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) a partir do software Quantum Gis (versão 3.14 -π Pi).

O objetivo proposto nesta pesquisa, confecção de Cartilha Cartográfica abordando a Produção Agrícola regional, enquanto elaboração de recurso didático voltado ao ensino de Geografia, revelando e afirmando o papel protagonista da Cartografia e da escrita gráfica na segunda década do século XXI.

 

ARTIGO COMPLETO

Link da Revista: 

http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/issue/view/566/showToc 

 Link da Publicação: 

 http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/16621/11937

Texto: Geocam - Uepa (2023).

  

domingo, 5 de março de 2023

ARTIGO DA COSTA AO CONTINENTE ABORDA FEIXES ECONÔMICOS DE MARACANÃ – IGARAPÉ-ACU – CASTANHAL É PUBLICADO NA REVISTA GEOCONEXÕES

A 14ª edição da Revista Geoconexões do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), periódico conceituado junto a avaliação Qualis Periódicos (A3 na área de Geografia e Ciências Ambientais) publicou o artigo intitulado: DA COSTA AO CONTINENTE: DINÂMICAS ECONÔMICAS E O TRANSPORTE NA AMAZÔNIA.


De autoria do Geógrafo prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro – Universidade do Estado do Pará – Programa de Pós-graduação em Geografia, e Líder do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM).


O artigo aborda os principais feixes econômicos, sociais e políticos identificáveis nas redes de circulação e de transportes na costa atlântica amazônica, considerando as transições predominantes nos feixes na navegação costeira, fluvial, ferroviário e rodoviário.

Dentre os procedimentos metodológicos, o resgate do acervo das malhas cartográficas de cada período (analisados em feixes) econômicos são compatibilizados à medida que as formações socioespaciais dos municípios de Maracanã, Igarapé-Açu [Santarém Novo] e Castanhal, são redefinidos a partir das infraestruturas de transporte.


A obra aborda o Estado e seus elementos geográficos sob a perspectiva Miltoniana, o espaço é protagonista ao analisar as estâncias econômicas. As políticas econômicas direcionadas para a região são ressaltadas. Ao fim, o processamento laboratorial dos dados obtidos a partir do Sistema de Recuperação Automática do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (SIDRA-IBGE) direcionam a leitura econômica no contexto recente.

 

Biografia do Autor

Carlos Jorge Nogueira de Castro, Universidade do Estado do Pará

Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade do Estado do Pará (PPGG-UEPA).

Docente de Cartografia na Universidade do Estado do Pará - Campus Universitário de Igarapé-Açu (UEPA - Campus - X). Pesquisador e Líder no Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM).

Administrador de Blogger: http://geografia-cartografia.blogspot.com/ 

Pesquisador no Observatório da Violência - Metrópole, Criminalidade e Vulnerabilidade Socioeconômica. Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4414274Y4

ARTIGO COMPLETO

Link da Revista: 

https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/geoconexoes/issue/view/246

Link da Publicação: 

https://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/geoconexoes/article/view/13874/3506


quarta-feira, 24 de agosto de 2022

GEOCAM: Geografia e Movimentos - Mundo Geo-Açú - Extensão Universitária ...

O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM) da Universidade do Estado do Pará (UEPA) apresenta os melhores momentos do Projeto de Extensão Geografia e Movimento: o ensino de cartografia e o reconhecimento amazônico.  

O evento ocorreu no dia 22 de agosto de 2022 com inicio as 19:00 com a presença de professores e pesquisadores da região constituídos na mesa: A Geografia no Nordeste Paraense

Ao fim desta, a cerimônia de lançamento do Jogo Educativo Mundo Geo-Açú e do E-book: MUNDO GEO-AÇU: o papel dos transportes na formação socioespacial da cidade de Igarapé-Açu.

Na manhã de 23 de agosto as ações ocorreram na Escola Municipal Francisco Miguel Gomes, com muita alegria e diversão com os alunos que sob os pilares da ludicidade brincaram e aprenderam com o Jogo Educativo Mundo Geo-Açú.

Confira….


Cordialmente

Prof. Dr. Carlos Jorge N. de Castro 


quarta-feira, 20 de julho de 2022

MUNDO GEO-AÇU: E-book lançado com Selo Editorial do Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências da Amazônia

 No dia 19 de Julho de 2022, o comitê editorial do Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências da Amazônia da Universidade do Estado do Pará (PPGEECA-UEPA)  lançou o livro eletrônico intitulado “Mundo Geo-Açu: O Papel dos Transportes na Formação Socioespacial da Cidade de Igarapé-Açu” sob o ISBN: 978-65-997593-2-1. A obra foi elaborada pelo Prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro, pertencente ao Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM).


A obra aborda: o Transporte e as Cidades na Amazônia, o Espaço Geográfico em Igarapé-Açu, os elementos da Abordagem Regional e o Mundo Geo-Açu direcionado ao Jogo de Tabuleiro.

 



A publicação encontra-se conjugada a proposta de Jogo de Tabuleiro Infantil: Mundo Geo-Açu contextualizando a realidade de igarapé-Açu e região. Contudo, os elementos compõem o processo formativo e na socialização do conhecimento em todos os estágios de desenvolvimento educacional.

 A produção intelectual está disponível para download em: https://abre.ai/eJp9

Sobre o Autor: Carlos Jorge Nogueira de Castro é Geógrafo e Professor; Doutor em Geografia do quadro docente da Universidade do Estado do Pará (UEPA) no Campus Universitário de Igarapé-Açu (CAMPUS - X). É Pesquisador-Líder Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM), e Vice-coordenador do Laboratório de Pesquisa e Análise em Geografia da Violência e do Crime (LAB-GEOVCRIM). Professor-Pesquisador do Programa de Pós-graduação em Geografia - PPGG-UEPA.

Agradecimentos:

Aos professores amigos que compartilham e compartilharam desafios diários do ambiente de sala de aula; amigos da Geografia entusiastas dos processos de formação socioespacial com aporte da Cartografia; acadêmicos dos ambientes universidade e dos espaços escolares; aos pesquisadores membros dos grupos de pesquisas GEOCAM e LAB-GEOVCRIM; aos amigos de Igarapé-Açu que ao longo dos últimos anos contribuíram para o desvelar das sucessivas pesquisas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIC).

 Agradecimentos Institucionais:

À equipe Universidade do Estado do Pará - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPESP) no suporte dos Projetos de Pesquisa vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, pelo ilustríssimo suporte na gestão dos Projetos PIBIC.

À equipe da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA) vinculada a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (SECTET) do Estado do Pará, pelos financiamentos das pesquisas PIBIC.

À equipe do Conselho Editorial do Programa de Pós-graduação em Educação e Ensino de Ciências da Amazônia (PPEECA), pelo suporte no projeto gráfico e diagramação, assistência editorial, revisão técnicas, desta obra.


quinta-feira, 2 de junho de 2022

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA: EM 50 ANOS DE FRAGMENTAÇÕES

 Por ocasião da oferta das disciplinas de Introdução à Cartografia e Geoprocessamento e Interpretação de Imagens ao curso de licenciatura em Geografia, ministrada pelo Geógrafo Prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro, no Campus Universitário de Conceição do Araguaia, na Universidade do Estado do Pará (UEPA), esta postagem progressivamente ganhou volume geográfico e cartográfico produtivo da região ao configurar-se como a última aula ministrada nas disciplinas.


Ao iniciar a terceira década do século XXI, a Geografia imprime grandes esforços em compreender como os feixes econômicos se desenvolveram. Considerando esta demanda, nesta postagem iniciamos abordando o papel do Estado e suas funções na base econômica e produtiva. Entretanto, devido à necessidade de recorte temporal e espacial, o município de Conceição do Araguaia em 1970 se constituiu como marco inicial admitindo o ano de 2020 enquanto finalização do interstício temporal. 

Neste processo, as dinâmicas socioespaciais reconfiguraram o município de Conceição do Araguaia, ponto de partida para as disciplinas, fundamental para o processo de compreensão da instância produtivas analisadas pelas acadêmicas de Geografia enquanto no Projeto Cartográfico a ser desenvolvido no Laboratório de Geoprocessamento da Universidade do Estado do Pará - Campus Conceição do Araguaia. 


Estado: e suas Funções Produtivas

No âmbito da análise geográfica Milton Santos (2008) - Espaço e Método, se constitui enquanto principal aporte teórico a partir da discussão do texto: Uma Palavrinha a Mais Sobre a Natureza e o Conceito de Espaço. Considerando as definições conceituais de Forma - enquanto frações sociais atribuídas de conteúdos; Funções - enquanto ação perdurável e condizente com a forma disponível; Processos - enquanto acréscimos ou decréscimos de significados anteriormente corporificados (associados); Estrutura - diretrizes da leitura dos elementos da base Econômica, Cultural-Ideológica, Político-Institucional.

Desta forma, e partindo da estrutura da região a ser abordada nas disciplinas, entende-se que:

O espaço é uma instância da sociedade em que pese a Estrutura, estando ela disposta na base predominantemente econômica, política-institucional, e/ou cultural-ideológica, sujeita a alterações na medida em que os Processos ganham novos significados quando corporificados, os quais ficam/são redefinidos ao cumprirem Funções, essencialmente definidas, e condizentes com a Forma que as contém (SANTOS, 2008 Apud CASTRO, 2022).


Assim, a abordagem teórico-conceitual em geografia permite a abrangência e articulação conceitual de Localização - Circulação - Distribuição - Consumo enquanto elemento essencial para a compreensão das dinâmicas econômicas como assinala CASTRO (2020).

Destarte, o marco teórico conceitual em geografia foi estruturado sob o conceito de espaço geográfico (SANTOS, 2008), seguindo em complementaridade ao debate da Geografia dos Transportes em Castro (2020). Contextualizados, estes feixes econômicos permitiram a compreensão das mudanças de valores entre períodos históricos enquanto elemento essencial para compreender a fragmentação municipal de Conceição do Araguaia nos últimos 50 anos.


Conceição do Araguaia: 50 Anos de Fragmentações Municipais

A malha territorial do município de Conceição do Araguaia possuía em 1970 tendo como confinantes os municípios de São João do Araguaia (a norte), Marabá (a noroeste), São Félix do Xingu (oeste), Santana do Araguaia (sul) no estado do Pará. Naquele ano, Conceição do Araguaia encontrava-se na linha limítrofe do estado de Goiás, com os municípios de: Ananás, Xambioá, Araguaína, Arapoema, Colméia, Couto de Magalhães, e Araguacema.

Neste contexto, a partir de 1970 o município de Conceição do Araguaia passou a ser particionado, para a origem de novas unidades administrativas municipais. 

Assim, ao longo de 50 anos a fragmentação que originou os seguintes municípios: 

  • 1982 - Redenção;  Xinguara;

  • 1983 - Rio Maria;

  • 1989 - São Geraldo do Araguaia (com anexação); Brejo Grande do Araguaia (parte)

  • 1991 - Pau D'arco;

  • 1993 - Floresta do Araguaia;

  • 1995 - Piçarra;

  • 1996 - Sapucaia do Pará;

Compreender esses processos de desmembramento amplia a lente geográfica, a partir da reconstituição da temporalidade (tempo 1 - 1970, e tempo 2 - 2020). Considerando a prévia leitura da estrutura produtiva da região houve elasticidade para os encaminhamentos no laboratório de Geoprocessamento.


Ambiente de Desenvolvimento das Pesquisas no Laboratório de Geoprocessamento

No processo de desenvolvimento da análise em Cartografia e em correlação a Geoprocessamento, o planejamento das ações foi estruturado a luz do artigo - PROJETO CARTOGRÁFICO E A PESQUISA: a implementação da escrita gráfica nos princípios geográficos e o tripé Geografia – Cartografia – Geoinformação, de autoria do prof. Carlos Jorge N. de Castro, e publicado no ano de 2019 pela Revista InterEspaço - Revista de Geografia e Interdisciplinariedade (disponível em: http://geografia-cartografia.blogspot.com/2019/10/projeto-cartografico-e-pesquisa.html).

No ambiente do Laboratório de Geoprocessamento do Campus Universitário de Conceição do Araguaia (UEPA - Campus VII) ocorreram os seguintes procedimentos:

  • Q-Gis - aquisição do software na versão 3.24 - Tisler; e instalação nos computadores;

  • IBGE - aquisição de dados vetoriais das malhas regionais, municipais, e locais;

  • FAPESPA - aquisição de dados cadastrais demográficos (população) e econômicos (rebanho bovino);

  • INKSCAPE - inserção de desenho escalonado (desenho alusivo a Gado), desenvolvido no ambiente de pesquisas do Grupo Geocam (2021); 

A partir deste Planejamento Cartográfico, as acadêmicas desenvolveram suas representações a partir destas informações, conforme a imagens seguintes:



Para melhor conduzir os procedimentos de no ambiente do software Q-Gis foi utilizado o Manual de Metodologia Cartográfica Aplicada, intitulado: CARTOGRAFIA APLICADA: análise da Produção Agrícola na Região Geográfica Imediata de Castanhal, organizado pelo Prof. Carlos Jorge N. de Castro (2021), para saber mais sobre o manual acesse: http://geografia-cartografia.blogspot.com/2021/05/manual-de-metodologia-cartografica.html.

Neste manual, a metodologia foi conservada, porém, os procedimentos foram ajustados para a atender a perspectiva econômica da pecuária de modo que foram realizadas as melhores acomodações para a análise de dados da Região Geográfica Intermediária de Araguaia.





No processo de desenvolvimento cartográfico e analítico e procedimentais em geoprocessamento a leitura socioespacial incorporou análises e reflexões abordadas na literatura de base geográfica.


Considerações

O desenvolvimento das disciplinas de Introdução a Cartografia e Geoprocessamento em Conceição do Araguaia viabilizou a construção de uma instância analítica ao passo que os processos decorrentes nos últimos 50 anos permitiram compreender o processo de desenvolvimento da base econômica, política e Institucional, criando e alterando funções as unidades administrativas.

A efetividade da compreensão desenvolvimento da instância econômica aliada a estrutura do Projeto Cartográfico cumpriu o importante papel na redução do “conhecido abismo” Geografia - Cartografia - Geoprocessamento. Destarte, às duas semanas de desenvolvimentos analíticos mostraram viabilidade nas elásticas articulações: Geografia - Cartografia, com o Geoprocessamento.   


Agradecimentos

Registro o agradecimento às acadêmicas do curso de licenciatura em Geografia, do Campus de Conceição do Araguaia, sempre receptivas e atentas aos detalhes no ambiente de sala de aula, em boas sinergias acadêmicas resultando em representações cartográficas inéditas elaboradas pelas mesmas, a qual particularmente fiquei muito satisfeito pelo alcance, e são méritos seus. 

A monitora da disciplina Lauanda Maia, pelo atento acompanhamento às atividades, sobretudo no ambiente do software Q Gis, Lauanda que também é egressa do curso de Geografia, atualmente professora, muito contribuiu para o dinamismo dos procedimentos.

À assessoria e coordenação do curso de Geografia pelos ajustes encaminhados, e a chefia departamental pela confiança depositada, juntas viabilizaram caminhos para a efetivação deste momento. 

À assessoria pedagógica e administrativa do Campus de Conceição do Araguaia que ofereceu as melhores condições para o bom andamento das atividades no ambiente do Laboratório de Geoprocessamento (UEPA - Campus VII).

Ao Geógrafo Prof. Dr. Sandoval Amparo, docente de Geografia, com lotação no Campus da Uepa de Conceição do Araguaia. Agradeço pela receptividade e resenha em sua residência no almoço por ocasião do Dia do Geógrafo (29 de maio).

Agradeço pela receptividade, foi uma grande satisfação estar em Conceição do Araguaia, nestas duas últimas semanas.

Ass. Carlos Jorge Nogueira de Castro  


Referências

CASTRO, Carlos Jorge Nogueira. Projeto cartográfico e a pesquisa: a implementação da escrita gráfica nos princípios geográficos e o tripé Geografia - Cartografia - Geoinformação. Revista Interespaço. Grajaú/MA. v.5, n. 17. p. 01-17 maio/ago. 2019.

_____. GEOCAM - Mesorregião Metropolitana de Belém: Análise Síntese dos Feixes Produtivos no Cenário Municipal de 1990. Publicado em 08 de abril de 2022. Disponível em:  https://geografia-cartografia.blogspot.com Acessado em: 02 de junho de 2017. 

FAPESPA, Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas. Anuário Estatístico do Pará. Belém, 2022.

GEOCAM, Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia. MANUAL DE METODOLOGIA CARTOGRÁFICA APLICADA. 2021. Disponível em: https://geografia-cartografia.blogspot.com Acessado em: 31 de maio de 2022.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisão do Brasil em mesorregiões e microrregiões / Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Departamento de Geografia - Rio de Janeiro: IBGE, 1990.

_____. Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias. Rio de Janeiro: Coordenação de Geografia IBGE, 2017.

_____. IBGE - CIDADES. 01 de janeiro de 2017. Disponível em:  https://cidades.ibge.gov.br/ Acessado em: 02 de junho de 2017. 

INKSCAPE. Software: Draw Freely versão 0.92.5. 2017. Disponível: 6 junho de 2017 em:  https://inkscape.org/ (acesso em: 11 de Agosto, 2020).

QUANTUM-GIS. Software: versão 3.24 - Tisler. Disponível em: https://qgis.org/pt_BR/site/ > acesso em: 1 Maio 2022.

SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Edusp, 2008.


Anexos







sexta-feira, 8 de abril de 2022

MESORREGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM: ANÁLISE SÍNTESE DOS FEIXES PRODUTIVOS NO CENÁRIO MUNICIPAL DE 1990

 Mesorregiões e Microrregiões Geográficas do Pará - 1990

Metropolitana de Belém

Análise Síntese: Prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro - UEPA

15 - Pará

15 03 - Metropolitana de Belém


A partir da Lei Complementar Federal (LCF) nº 14/1973 e de municípios limítrofes com atividades econômicas ligadas às dinâmicas da capital (Belém), estes com densidade demográfica e colonização antiga. Destarte, a redefinição das funções administrativas e os incentivos governamentais promoveram a expansão da atividade industrial. 

A diversificação de alimentos agrícolas como a mandioca, frutas de mesa, arroz e feijão, e bens de consumo para o abastecimento do mercado local, atingindo um índice satisfatório de seguridade da capital, motivo pelo qual as culturas de pimenta-do-reino, cacau, malva e dendê passaram a ganhar destaque na pauta de exportações (cerca de 30% da produção) destes cultivos, que passaram a ser atividade de maior valorização na região. No típico ambiente amazônico, o extrativismo vegetal com extração de madeiras e do fruto açaí ganham destaque econômico nos últimos anos (texto resgata o ambiente regional de 1990).

Embora as nove cidades da Mesorregião Metropolitana de Belém possuíssem vias de transporte por rodovias asfaltadas - infraestrutura seletiva na década de 1990 - sendo a rodovia federal BR-316 (Pará-Alagoas) o tronco principal da rede de transporte. Através desta, o serviço de transporte de ônibus intermunicipais articulavam os municípios do interior à capital. 

A capital reunia as atividades administrativas, indústrias e serviços dos municípios e das regiões de influência de Belém. Na capital, encontram-se as infraestruturas da rede rodoviária superando a antiga dependência flúvio-marítimo da capital aos demais estados, ao passo que as instalações portuárias e aeroportuárias modernizam as articulações da rede de transporte.

Naquele momento, a cidade de Castanhal compunha o centro sub-regional subordinado a Belém.

15 03 007 - Belém

1 Ananindeua

2 Barcarena

3 Belém

4 Benevides


As atividades urbanas caracterizam o espaço microrregional, contudo a indústria apresenta maior volume de investimento e de dinâmica econômica no período, embora as atividades agrícolas voltadas à horticultura e fruticultura, ambas situadas no entorno da concentração urbana estivessem entre os elementos essenciais para o abastecimento da capital.

O planejamento estatal prevê a construção de um novo porto em Barcarena, ampliando a capacidade de embarque e desembarque de toneladas diárias. A função do município enquanto importante área industrial desperta desejos de exportação de produtos de outras regiões, como a bauxita (Al2O3·2H2O) proveniente da Mesorregião Baixo Amazonas, no entanto, a implantação da indústria de produção de alumina (Al2O3) tende a empregar grande volume de força-de-trabalho residente em Belém, recorrendo ao transporte fluvial, com uso de lanchas e, em deslocamentos pendulares diários no rio Pará.

As peculiaridades apontadas por Bulhões (IBGE, 1990) destacam o plantio, beneficiamento e a exportação do óleo de dendê, plantio de seringueiras e a extração do açaí.

15 03 008 - Castanhal

1 Bujaru

2 Castanhal

3 Inhangapi

4 Santa Isabel do Pará

5 Santo Antônio do Tauá



No processo de constituição da Microrregião de Castanhal possui como principal característica a agricultura diversificada com culturas alimentares voltadas ao abastecimento de Belém. Na microrregião a avicultura passa a ser integrada a atividade industrial, tendo como coerência espacial a produção de milho em Santo Antônio do Tauá, seu beneficiamento em rações voltadas ao consumo das aves da indústrias no município limítrofe de Santa Isabel do Pará que se destaca como principal produtor de ovos de galinha e detentor do maior rebanho avícola do estado do Pará.

A pecuária bovina é tida naquele momento como atividade complementar, com considerável produção leiteira. A estratégica posição de Castanhal, enquanto principal centro urbano da microrregião, integrado ao principal eixo rodoviário BR-316 (Pará-Alagoas) adiante conectada a BR-010 (Belém-Brasília) realizando baldeações para os diversos pontos do país.

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GEOCAM - Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia

A análise síntese, visa auxiliar o plano de entendimento geográfico do extinto planejamento regional, elemento fundamental para ajustes interpretativos em pesquisas futuras.

Prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro (PPGG-UEPA)


Bibliografia Consultada

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisão do Brasil em mesorregiões e microrregiões / Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Departamento de Geografia - Rio de Janeiro: IBGE, 1990.


Publicação: Geocam - Uepa (08/04/2022)


AMAZÔNIA: CARTOGRAFIA E ANÁLISE DIDÁTICA DO ESPAÇO AGRÍCOLA

A Revista InterEspaço, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), e do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geo...