segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

REVISTA GEO UERJ PUBLICA PESQUISA DO GEOCAM SOBRE A FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL DE MARACANÃ – PA.

O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam) finaliza o ano de 2019, com mais uma importante contribuição para a análise geográfica da Amazônia Paraense.
A Revista Geo Uerj, é vinculada ao Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com publicação de trabalhos inéditos de revisão crítica, e resultado de pesquisas de natureza empírica, experimental ou conceitual. Sobre estes preceitos, a 35° Edição da Revista Geo Uerj apresenta o artigo: DA IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA NA ECONOMIA COLONIAL AOS PROCESSOS DE FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL NO NORDESTE PARAENSE: DINÂMICAS TERRITORIAIS E REPRODUÇÃO DO ESPAÇO NO MUNICÍPIO DE MARACANÃ (PARÁ/BRASIL).
O artigo foi desenvolvido a partir dos seguintes pesquisadores:
ü  Geógrafo Mestre em Geografia, e professor Carlos Jorge Nogueira de Castro vinculado Universidade do Estado do Pará, Campus Universitário de Igarapé-Açu (Campus-X), e Líder do Geocam;
ü  Geógrafo Mestre em Geografia, e Professor Daniel Araújo Sombra Soares vinculado ao Núcleo de Meio Ambiente da Amazônia (Numa - Ufpa), professor da Secretaria de Estado e Educação do Pará (Seduc-Pa);
ü  Geógrafo Especialista Metodologia do Ensino de História e Geografia, João Barros Filho servidor do quadro Técnico da Universidade do Estado do Pará, Campus Universitário de Igarapé-Açu (Campus-X);
ü  Professor Licenciado pleno em Geografia Nonato Gonçalves Sousa bolsista do projeto - e egresso da Universidade do Estado do Pará, Campus Universitário de Igarapé-Açu (Campus-X).
O artigo se estrutura nos antecedentes históricos de Maracanã (Cintra), o processo de colonização e ocupação na porção Nordeste Paraense, o processo de fragmentação territorial, e mais recentemente a reprodução do espaço rural do município de Maracanã (limite atual), para então adentrar na análise dos processos de reprodução no espaço rural do município.
A partir do conjunto de pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM), no âmbito da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
Fazendo uso de revisão de literatura, faz uso de dados primários obtidos em trabalhos de campo realizados em 2016 e 2017, que aliados a cartografia e o geoprocessamento de imagens permitiram a confecção das representações cartográficas essências para a realização da análise e discussão do tema. Além de dados secundários de âmbito estatístico de instituições públicas brasileiras.
Por fim chegou-se à conclusão de que para compreender os processos de fragmentação e estruturação espacial do Nordeste Paraense, em especial a zona bragantina, devemos considerar as intencionalidades dos agentes hegemônicos locais que realizam constantes modificações socioespaciais de acordo com seus interesses.
A pesquisa é fruto das atividades desenvolvidas a partir do cronograma estabelecido no projeto: ANÁLISE GEOGRÁFICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO E DOS TRANSPORTES NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO GUAMÁ, que teve como proponente o o pesquisador Carlos Jorge Nogueira de Castro, e tendo como bolsista inicialmente o bolsista Nonato de Sousa Gonçalves (na época cursando a graduação em geografia).
O Projeto foi aprovado no edital 069/2017 – PIBIC – FAPESPA, onde o convênio firmado pela Universidade do estado do Pará (UEPA) através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), tendo como agencia financiadora a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA).
O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), finaliza o ano de 2019 em festa, através desta oportunidade de leitura espacial na pesquisa em geografia na Amazônia.

Link da Revista:


Link do Artigo:

Texto: Geocam - Uepa (2019).

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

ACADÊMICOS DE GEOGRAFIA E MONITORAS DO GEOCAM COMPARTILHAM EXPERIÊNCIAS EM PROJETOS CARTOGRÁFICOS EM CASTANHAL

No último dia 08 de novembro de 2019, ocorreu a finalização da disciplina Geoprocessamento e Interpretação de Imagens, na turma do 4° semestre de licenciatura em Geografia, do Campus Universitário de Castanhal (Campus-XX) da Universidade do Estado do Pará (UEPA).
A disciplina teve seu início no mês de agosto, sendo ministrada pelo professor Carlos Jorge N. de Castro; na oportunidade do desenvolvimento dos Projetos Cartográficos, foram apresentadas a discentes de Geografia e Integrantes do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), as estudantes-membros: Carina Fabiane L. do Rosário; Damiris Silva da Silva; e, Jéssica Luana de Oliveira Magalhães, todas discentes do curso de Geografia do 7° semestre no mesmo campus.
Fig. 1. Planejamento do Projeto Cartográfico, e o Desenvolvimento com as monitoras no Laboratório.
Fonte: Acervo disponibilizado pela equipe, e Geocam (2019).
A disciplina tem duração de 60 horas, a serem desenvolvidas entre atividades teóricas, laboratoriais, e práticas; assim, no início da disciplina foram realizados os debates em sala de aula com autores da Cartografia e do Geoprocessamento, tais como Gilberto Câmara, Clodoveu Davis (2001) em Introdução à Ciência da Geoinformação; também os debates com Paulo Roberto Flitz (2008), em Geoprocessamento Sem Complicação, estes foram estruturantes para o amadurecimento dos Projetos Cartográficos desenvolvidos nas pesquisas dos discentes. 
Fig. 2. Articulação do Conteúdo Introdutório Geoinformação - Cartografia - Geografia.
Fonte: Nota de Sala de Aula, Castro (2018-19).
Ao iniciar a etapa laboratorial, com o aporte do Laboratório de Informática do Campus, as discentes e integrantes do Geocam, contribuíram na monitoria com a turma, ao passo que os debates centrais do grupo de pesquisa assentam-se na temática. Na oportunidade, as os discentes tiveram a oportunidade do suporte das nossas monitoras. Assim, acreditamos na interação de saberes discentes-monitores-professor (alternando-se as ordens e os fluxos de contato). 

Ganhos e trocas de saberes

Para as discentes-monitores em Geoprocessamento, acreditamos que experienciar, de maneira mais próxima, o desenvolvimento de um Projeto Cartográfico auxilia no amadurecimento de seu objeto de pesquisa, além de poder compartilhar experiências e conhecimento com os colegas em início de formação. Cabe ainda destacar, que as discentes estão no 7º semestre desenvolvendo suas pesquisas, e estão sendo acompanhadas pelo Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), ao longo de meses;  
Para a turma de licenciatura em Geografia, acreditamos que houveram avanços a partir do estreitamento do contato, com discentes-monitores com o acúmulo de experiência de anos anteriores no curso, monitores orientados previamente pelo professor da disciplina de Geoprocessamento em curso. 
Em muitos momentos, as interações e os diálogos entre eles facilitaram a compreensão e o amadurecimento dos projetos cartográficos, resultando em pesquisas que abrangeram diversas temáticas.

Resultados Alcançados
Os discentes da disciplina Geoprocessamento e Interpretação de Imagens (turma Castanhal) se distribuíram nas seguintes temáticas:
  • Infraestrutura Comercial e Centralidade Econômica Urbana (bairros - Estrela, Nova Olinda, e Centro);
  • Violência Urbana e Crescimento de Assaltos e Homicídios (bairros - Ianetama, Salgadinho, e Centro);
  • Transporte Público, por Ônibus, e seu papel na Relação Periferia-Centro em Bairros de Castanhal (bairros - Caiçara, São José, e Centro);
  • Mercadinhos de Bairro e as Relações de Compra em Frequências Estabelecidas na Rede de Supermercados e Atacadistas (bairros - Ianetama, Santa Catarina, e Centro);
  • Dinâmica Comercial dos Mercadinhos de Bairro e suas Relações com Grandes Redes de Supermercados Atacadistas (bairros - São José, Imperador, e Centro).
Ao fim, ocorreu a socialização das pesquisa no auditório do Campus Universitário de Castanhal.
Fig. 3. Momento de Socialização das Pesquisas Desenvolvidas pelos Discentes de Geografia.
Fonte: Acervo disponibilizados pelas equipes, e Geocam (2019).
Os temas apresentados acima, compõem as discussões centrais dos Projetos Cartográficos, desenvolvidos pelos discentes do 4° semestre da Turma de Geografia, Campus-XX  da Universidade do Estado do Pará, onde todas as etapas da pesquisa foram minuciosamente analisadas e avaliadas; permitindo nos afirmar que trata-se de trabalhos inéditos, estes realizados no campo da investigação geográfica, cujo os méritos cabem aos membros de cada equipe, pelos encaminhamentos realizados por seus representantes.

Considerações
O processo de amadurecimento contou com a organização das estruturas de pesquisa, discussão do referencial de base do geoprocessamento, operações geográfica em laboratório (com uso do softwares - Excel, e Quantum-Gis) na elaboração de representações cartográficas, aproximação com os autores da geografia, leituras e releituras sobre as etapas no desenvolvimento da pesquisa. 
Destarte, apresentamos o processo de amadurecimento do Projeto Cartográfico desenvolvido ao longo de 4 meses, que contou com a intensa participação das discentes-monitoras do Geocam, os discentes da turma de geografia (Castanhal) e os encaminhamentos do professor Carlos Jorge N. de Castro.

Agradecimentos
  • Turma de Geografia Castanhal, que gentilmente cederam registros dos principais momentos realizados nos encontros.
  • Discentes-Monitoras do Geocam: Carina Fabiane L. do Rosário; Damiris Silva da Silva; e, Jéssica Luana de Oliveira Magalhães, que muito contribuíram para as atividades em sala de aula.
  • À coordenação pedagógica e administrativa do campus, por acreditar na proposta.

Texto: Geocam (2020). 

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

PROJETO CARTOGRÁFICO E A PESQUISA: A IMPLEMENTAÇÃO DA ESCRITA GRÁFICA NOS PRINCÍPIOS GEOGRÁFICOS E O TRIPÉ GEOGRAFIA - CARTOGRAFIA - GEOINFORMAÇÃO

No último dia 17 de outubro de 2019, a conceituada InterEspaço - Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), e do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geografia, do MEIO-NORTE; apresenta no seu volume 5, número 17, o artigo: PROJETO CARTOGRÁFICO E A PESQUISA: a implementação da escrita gráfica nos princípios geográficos e o tripé Geografia – Cartografia – Geoinformação, tendo como responsável o líder do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), o Geógrafo professor Me.  Carlos Jorge Nogueira de Castro (Geografia-Uepa), que realiza em sua abordagem o resgate da importância da elaboração, estruturação, e desenvolvimento do projeto cartográfico específico na pesquisa em Geografia, como importante ponto de pauta das discussões envolta da Geografia e Cartografia no contexto amazônico.
Ressalta-se que a InterEspaço - Revista de Geografia e Interdisciplinaridade (ISSN 2446-6549), consiste em divulgar a produção geográfica do Maranhão, de outros estados e do exterior, bem como publicar trabalhos nas áreas da História, Sociologia, Filosofia, Educação, Psicologia, Turismo, Ciências Ambientais e temáticas inter/multi/disciplinares. Encontra-se vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas Geográficos e Interdisciplinares (Campus de Grajaú), em sinergia com o Núcleo de Estudos Sociedade e Cultura na Amazônia Oriental - NESCAO (Campus de Imperatriz), vinculados à Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a mesma tem periodicidade quadrimestral, a submissão de trabalhos e a publicação são contínuas – a partir de 2017.

PROJETO CARTOGRÁFICO E A PESQUISA: a implementação da escrita gráfica nos princípios geográficos e o tripé Geografia – Cartografia – Geoinformação.
Carlos Jorge Nogueira de Castro
Doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) Geógrafo. Professor de Cartografia do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade
do Estado do Pará (UEPA), Campus Universitário de Igarapé-Açu. Pesquisador do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM). E-mail: carlosjorge319@gmail.com  ou grupo.geocam@gmail.com
Sinopse.
O artigo aborda os avanços tecnológicos do cenário atual, no campo da geoinformação e das representações cartográficas, utilizadas em Geografia sob os preceitos da Cartografia. Porém, ao iniciar o artigo três provocações são expressas, sendo elas: em que medida há de fato elaboração cartográfica em meio a estas representações cartográficas na atualidade? Quais parâmetros da clássica fundamentação cartográfica estão sendo empregados nestas representações? Há consciência no efetivo emprego da escrita gráfica, com fundamentação nos parâmetros cartográficos, correlacionando Cartografia – Geografia - Geoinformação? Neste contexto, aflora a discussão encamisada por Rodolpho Pinto Barbosa, publicado na Revista Brasileira de Geografia (RBG) quando em 1967, colocou em pauta a necessidade do debate acerca do método em Cartografia.
No decorrer da discussão, os fundamentos da Cartografia são debatidos, pois estes se consolidaram há mais de 50, e são resgatados no artigo. Considerando mensurar o grau de autonomia científica e técnica aferidas com os avanços do século XXI e a aplicação de técnicas e artes utilizadas na escrita gráfica em Cartografia.  No bojo, deste enredo, o leitor poderá contar com o debate que alicerça a introdução da Ciência da Geoinformação no mundo, e a sua chegada nos centros de pesquisas brasileiros, em Câmara, Monteiro (2001), e Câmara, Davis, Monteiro (2001); também encontram-se dispostos as principais operações com múltiplos usos dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG’s), consubstanciando elementos importantes no processo de leitura no espaço geográfico, da região de estudo.
A ampliação da pauta, conta com a aproximação do diálogo científico, alicerçado no tripé: Geografia – Ciência da Geoinformação – Cartografia, que já havia sido proposto por Castro (2012) quando as primeiras noções de Projeto Cartográfico haviam sido incorporadas e aplicadas ao Transporte Público de Passageiros, por Ônibus Urbanos, de Belém e Região Metropolitana (RMB), e que nos últimos anos apresenta-se como tendência em consolidação, estas encontram-se nas pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Estudo e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), onde  seus pesquisadores seguem planejamentos estratégicos no desenvolvimento de seus temas. 
Ao ler o artigo, os profissionais e acadêmicos, encontrarão as sínteses das discussões realizadas com frequência pelo professor Carlos Jorge N. de Castro, quando em atuação nas turmas de licenciatura plena em Geografia da Universidade do Estado do Pará (UEPA); este debate aflora principalmente envolta das disciplinas: Introdução à Cartografia, Geoprocessamento e Interpretação de Imagens, Cartografia Aplicada ao Ensino de Geografia; bem como nos procedimentos realizados na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Além da Introdução, o artigo: GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA: caminhos iniciais do conhecimento Técnico-Científico-Artístico, possui as seguintes sessões:
• GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA: caminhos iniciais do conhecimento Técnico-Científico-Artístico.
• PROJETO CARTOGRÁFICO: princípios geográficos em Sistemas de Informação Geográfica (SIG’s) e sua representatividade na pesquisa.
• CARTOGRAFIA E GEOINFORMAÇÃO: da implementação à escrita gráfica, análise urbana da Região Metropolitana de Belém.

Dentre os resultados encontrados, a Representação Cartográfica apresentada expressa o estágio de crescimento urbano dos municípios pertencentes à Região Metropolitana de Belém. Quanto à análise da relação rural x urbano, adotaremos para a análise a possibilidade do uso hidrográfico como espaço propenso às relações de reprodução do espaço rural.
Em síntese, com a aplicação do Projeto Cartográfico obteve-se o percentual de 9,27% da Região Metropolitana de Belém possui elementos da estrutura urbana. Mesmo parecendo ser pequeno, esse percentual corresponde a 331,1 Km² de área efetivamente urbana. No outro extremo, há no espaço metropolitano, características outras nos 90,73% do seu território, as quais podem ser abordadas pelos demais campos de estudo.
Contudo, no artigo a metodologia construída visa integrar metodologias próprias da cartografia que devem ser devidamente incorporadas nos projetos de pesquisas, dando suporte e sustentação a análise de dados, informações, reflexões e análises.

CONCLUSÕES
Neste ensaio, apontamos para a necessidade de maiores esforços para a compreensão da Região Metropolitana de Belém (RMB) além do horizonte do crescimento urbano. A geografia com o aporte cartográfico ainda tem muito a contribuir para o entendimento da dinâmica regional. 
Por fim, a questão se agrava quando o termo cartografia é tomado sem a fundamentação por outras ciências, dificultando ainda mais o processo de articulações científicas. Esta inobservância tem custado caro à Geografia até os dias atuais. Assim, o retorno aos métodos cartográficos, principalmente relacionados a escrita gráfica, certamente melhor subsidiará os projetos de pesquisa, o ensino, e às práticas correlatas da geografia.

ARTIGO COMPLETO
Link da Revista: 
Link da Publicação: 
Texto: Geocam - Uepa (2019).

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

DIÁLOGOS COM A PESQUISA: A produção Desigual do Espaço Urbano como Condicionante da Violência Urbana na Cidade de Castanhal.


Pesquisador - Sérgio Lima da Silva Junior[1]


A violência e a criminalidade fazem parte do cotidiano urbano da maioria das cidades brasileiras, antes o que se restringia aos grandes centros urbanos, agora faz parte da realidade das pequenas e médias cidades do Brasil. O município de Castanhal passou a integrar a Região Metropolitana de Belém (RMB) em 2011 através da LCE n° 076/2011, e nos últimos anos tem vivido uma realidade similar a essa, onde se verifica que as taxas de criminalidade vêm crescendo progressivamente, e como uma das consequências, observa-se que a população apresenta uma sensação de medo e insegurança constante.

Nesse contexto, as sucessivas análises ao longo de 2014 a 2017 resultaram na robustez encontrada no trabalho intitulado: “A produção Desigual do Espaço Urbano como Condicionante da Violência Urbana na Cidade de Castanhal”, apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Geografia, pelo pesquisador Sérgio Lima da Silva Junior, onde apresentou essa problemática utilizando conceitos de urbano e de violência como unidades analíticas para uma possível compreensão desse processo que vem produzindo nas cidades brasileiras espaços de subversão e do medo.
Este foi o cenário da pesquisa de Sérgio Lima da Silva Júnior, formado em Geografia, no Campus Universitário de Igarapé-Açu (Campus – X) da Universidade do Estado do Pará (UEPA), apresenta uma ampla leitura sobre o espaço urbano e a violência na cidade de Castanhal, a qual pertence a Região Metropolitana de Belém (RMB) e ao mesmo tempo que polariza outros 13 municípios atrelados em sua Região Imediata, a de Castanhal. A pesquisa de Silva Jr, teve como orientador o geógrafo Carlos Jorge Nogueira de Castro, representante do GEOCAM, que fez o convite para socialização da pesquisa desenvolvida por Silva Jr, nesta página.
A atuação de Sérgio Lima da Silva Júnior no Projeto de Pesquisa: “Território, Rede e Violência: agentes territoriais e os homicídios nas cidades de Belém, Ananindeua, Marabá, Parauapebas, Macapá e Palmas” coordenado pelo professor Dr. Clay Anderson Nunes Chagas (UEPA e UFPA) possibilitou maior aproximação com a temática violência urbana; este projeto teve financiamento público e foi executado durante os anos de 2015 e 2017. Neste interim, Silva Júnior, integrou a equipe do Projeto de Extensão: “Produção e Análise da Informação Cartográfica em Segurança Pública” também certificado pelo professor Dr. Christian Nunes da Silva (UFPA-NUMA), sendo executado nos anos de 2016-2017. Assim, ao fim de 2017, sua pesquisa se debruça em compreender estes fenômenos na realidade urbana da cidade de Castanhal.

Espaço Urbano e Desigualdade

No primeiro momento do trabalho, Silva Jr, discute a relação dialética do espaço, enquanto, produto e produtor das desigualdades para compreender a forma que esse espaço urbano é produzido e o que torna esse processo desigual. 
Como bem coloca o autor:

“Inicialmente pretendemos discutir acerca da dialética do espaço enquanto produtor e produto das desigualdades. Enfatizaremos também as ações e táticas empreendidas pelos agentes de produção e reprodução do espaço urbano, de forma que possamos identificar as principais estratégias utilizadas por esses agentes na materialização do espaço urbano/cidade vista como lócus da acumulação do capital.” (SILVA JR, 2017).


Entende-se que a pesquisa trata-se especificamente da produção do espaço urbano moldado/forjado sob a concepção capitalista, que se materializa de forma desigual, atendendo os interesses hegemônicos de determinados agentes de produção espacial, onde esse espaço é visto como mercadoria e a cidade objetiva como palco de acumulação do capital.
Na medida em que o espaço urbano é produzido paralelamente materializam-se as desigualdades socioespaciais nesse espaço. Essas desigualdades são resultados do processo que se condiciona aos interesses dos agentes de produção, no qual aqueles que detêm maior poder aquisitivo podem usufruir dos privilégios que a cidade oferece.

Nesse contexto, Silva Jr. enfatiza os agentes de produção do espaço urbano, dando importância a papel que esses exercem dentro desse processo, onde a forma do urbano se materializa de acordo com seus interesses. Os espaços serão produzidos para atender agentes específicos que comandam esse processo de produção, caracterizando assim a fragmentação e articulação do espaço urbano.

O Fenômeno da Violência Urbana na Cartografia de Castanhal

Mediante a análise desse processo de relações da produção espacial, o autor propõe uma alternativa de discutir a violência urbana no campo dos dilemas da organização do espaço urbano, e assim refletir de que forma a produção do espaço urbano está influenciando na dinâmica da criminalidade violenta na cidade de Castanhal-PA.
Com base no exposto, entende-se que processo de produção do espaço urbano atrelado a interesses do capital e a determinados grupos sociais, engendra diferentes espacialidades. Sendo assim, o trabalho apresentado almejou, por meio dos objetivos abaixo, responder a problemática apresentada no decorrer de toda a pesquisa.
Objetivo Geral da pesquisa busca analisar de que forma as relações de produção desigual do espaço urbano atuam como condicionante da violência urbana na cidade de Castanhal. E de forma mais específica, o pesquisador busca entender a partir do processo de produção desigual do espaço urbano a correlação entre a violência urbana e as desigualdades socioespaciais; e para isso, sua investigação sobre o urbano e a violência como unidades de análise e recursos analíticos da Geografia, são necessários para a compreensão das questões referentes à problemática da violência urbana. Objetivando realizar a sobreposição da cartografia da criminalidade urbana da cidade de Castanhal que compreende as áreas de vulnerabilidades.
Os pontos norteadores utilizados por Silva Jr configuram-se na metodologia direcionada na pesquisa em questão, onde primeiramente caracterizou-se pelo levantamento bibliográfico, onde se fundamentará o campo teórico do trabalho.
Em seguida, o trabalhou apresentou o processo de pesquisa empírica, onde permitiu a reflexão entorno das ideias, hipóteses e problemática relacionadas ao nosso objeto de estudo, essa etapa subsidiou o caráter quantitativo da pesquisa que conjuga várias fontes de dados.
Outras fontes, subsidiaram a análise do pesquisador, tais como, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE), Prefeitura Municipal de Castanhal, Secretaria de Segurança Pública (SEGUP), Sistema Integrado de Segurança Pública (SENASP).
As informações da Secretária de Segurança Pública (SEGUP) referem-se aos índices de homicídios que ocorreram na cidade de Castanhal-PA entre os anos de 2014 a 2015. Esses dados foram fornecidos em formato de pontos de ocorrências, isso possibilitou a produção cartográfica com método de análise espacial de hot spots (manchas críticas ou áreas quentes).
Esse método possibilitou a identificação de conglomerados de bairros com alta concentração de homicídios. Por meio da cartografia produzida, foi feito um acervo fotográfico que busca relatar as referidas características dos bairros que registraram altos níveis de concentração.
Com a produção cartográfica identificou-se que as áreas onde ocorrem os maiores registros de ocorrências no número de homicídios tem sido palco e vivenciado por indivíduos em situações críticas em relação aos demais lugares da cidade, dessa forma, alinhou-se a discussão da hipótese inicial, onde se pensou que a produção desigual do espaço age como uma das condicionantes dos homicídios na cidade.

Considerações

Para o autor, Sérgio Lima da Silva Jr, é válido ressaltar que a cidade de Castanhal não deve ser visto como um lugar mítico do caos, mas como parte de um processo de construção de práticas sociais onde o que sobressai em uma primeira análise, são as profundas injustiças e desigualdades que engendram as mortes quase sempre de categorias sociais dominadas, vivendo, trabalhando ou circulando nesses lugares mais pobres.
A pesquisa de Silva Jr, apresenta-se com importante destaque no cenário da cidade de Castanhal, onde com destreza discute o espaço urbano da cidade que em 2014 contabilizou 83 dos 87 homicídios registrados no município, e no ano seguinte o registro alcança 106 homicídios dos 117 registrados. Decerto, a pesquisa demanda de atualizações, porém apresentam caminhos sólidos e pavimentados da análise criminal aliada ao afiado projeto cartográfico desenvolvido pari passu as reflexões do autor, o que resultou em uma importante contribuição da geografia para a sociedade castanhalense e região.
Texto: Geocam (2019)



[1] Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4084068004864752

sábado, 7 de setembro de 2019

PROJETO CARTOGRÁFICO E ANÁLISE HIDROGRÁFICA: SUB-BACIA SANTO ANTÔNIO, EM MAGALHÃES BARATA-PA

            A análise das Bacias Hidrográficas, bem como de suas sub-bacias, apresenta-se como uma temática essencial as diversas ciências. Em especial, para a geografia, quando se trata dos cursos d’água amazônicos. Por ocasião da finalização do primeiro Curso de Geoprocessamento ofertado pelo Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM), intitulado “Sistema de Informação Geográfica e o Geoprocessamento aplicado à Analise Territorial”, com uso do Software – Quantum Gis 2.18 [Las Palmas], estabeleceu-se entre os presentes a análise geo-ambiental, por geoprocessamento, de uma sub-bacia hidrográfica. 
O recorte geo-ambiental que apresentamos trata-se da análise realizada ao longo de 2018, sob a perspectiva dos cursos hídricos integrados a sub-bacia hidrográfica do Igarapé Santo Antônio, situado no município de Magalhães Barata-PA. Contudo, este levantamento cartográfico ganhou corpo científico e foi incorporado ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Geografia, intitulado: “A Fragmentação Territorial da Zona Costeira do Nordeste Paraense: Dinâmicas Territoriais da Pesca na Reserva Extrativista Marinha de Cuiarana, município de Magalhães Barata – Pa” desenvolvida pelo pesquisador Nonato Sousa Gonçalves (Data de Aprovação: 21/01/2019). Entretanto, neste momento apresentamos os momentos iniciais de desenvolvimento do Projeto Cartográfico da pesquisa acima mencionada, e que foi conduzida no âmbito do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM) vinculado a Universidade do Estado do Pará (UEPA).
Objetivo:
Identificar e Analisar por meio dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG's) a sub-bacia hidrográfica do Igarapé Santo Antônio. 
Objetivos Específicos:
  • Identificar as reais dimensões geo-ambientais dos elementos hídricos presentes na área sub-bacia.
  • Compreender o potencial hídrico, com a disposição das nascentes e as dimensões da sub-bacia e dos cursos hídricos presentes na mesma.
Conceituando Bacia Hidrográfica e Hierarquia Fluvial.
O uso do Sistema de Informação Geográfica (SIG) e do geoprocessamento possibilita uma melhor leitura geográfica, no ambiente geomorfológico do ambiente fluvial, a partir da utilização de tecnologias disponibilizadas em Sensoriamento Remoto (SR) aplicáveis no estudo das formas e dos processos fluviais.
Para melhor compreensão, comumente, a bacia hidrográfica ou drenagem, são entendidas como áreas da superfície terrestre drenada por um rio principal e seus tributários, onde o divisor de água marca o limite topográfico da zona de abastecimento da bacia de drenagem, originado pela precipitação, conforme a figura 1.
Na figura, estão identificados os elementos iniciais de uma análise: o curso d'água principal e seus afluentes, o divisões de águas, e o Exutório, com estes elementos representados em ambiente computacional, as operações com geoprocessamento permitirão novas análises, tais como  a Classificação Hierárquica da Bacias de Drenagem, figura 2. 
  
Na figura 2, observa-se a classificação da bacia hidrográfica, distinguindo a ordem dos cursos d’água a partir das nascentes acompanhando o fluxo até a foz. Os rios são canais de escoamento concentrado da água que permitem sua transferência, por gravidade, das regiões mais altas para as mais baixas (NOVO, 2008, p-220).
A base conceitual acima apresentada permite a construções iniciais acerca do objeto de estudo, desta forma,  foi utilizada uma imagem da Missão Topográfica Radar Shuttle (do inglês SRTM) que é uma missão espacial para obter um modelo digital do terreno da superfície terrestre. A mesma pode ser encontrada gratuitamente nos sites da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), e no Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), dentre outros. Assim, a aquisição da imagem nos permite alcançar a altimetria, elemento necessário análise da Sub-Bacia Hidrográfica.
A Atividade Complementar do I – CURSO de: Sistema de Informação Geográfica e o Geoprocessamento aplicados à Analise Territorial, ofertado pelo GEOCAM, a qual será utilizado o software Quantum-Gis, versão 2.18.
De posse da delimitação da Sub-bacia Hidrográfica do Igarapé do Santo Antônio – Magalhães Barata, solicita-se.
ü  A Camada Vetorial da Área da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata] com o Cálculo de Área.
ü  Camada Vetorial do Perímetro da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata] com o Cálculo de Percurso.
ü  Camada Vetorial dos Cursos D’Água da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata] com Cálculo do Percurso, e Classificação hierárquica[1], conforme a figura 2.
ü  Camada Vetorial do Curso D’Água Principal da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata], com o Cálculo do Percurso.
ü  Camada Vetorial das Nascentes da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata].
ü  Camada Vetorial das Confluências da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata].

Etapas de Execução no Geoprocessamento das Camadas Vetoriais.

Para realizar a atividade descrevemos os procedimentos para cada etapa:
1.    De posse da Camada Vetorial 1. Área da Sub-bacia, vá em:
Vetor > Geometrias > Polígonos para Linhas...
Camada de Entrada = Área da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata] > [Creat Temporary Layer] > Rum...

Após carregar, Salve para a Pasta Atividades (selecione o diretório da mesma) com o nome Perímetro da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata] com o Cálculo de percurso.
Abra a Tabela de Atributos, crie um Novo Campo [Número Decimal = 10 de Comprimento e 3 de Precisão], e use a Expressão: $Length > OK.

2.    De posse da Camada Vetorial Cursos D’Água da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata], possivelmente já existente desde na sua base de dados.
Abra a Tabela de Atributos, crie um Novo Campo [Número Decimal = 10 de Comprimento e 3 de Precisão], e use a Expressão: $Length > OK.

3.    Ainda de posse de posse da Camada Vetorial Cursos D’Água da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata], também já existente desde na sua base de dados.
Selecione Todas as feições que compõem o Curso principal (o mais extenso), após vá em...
Salvar Como > Curso D’Água Principal da Sub-bacia > [X] Salvar Somente Feições Selecionadas > OK.
Abra a Tabela de Atributos, crie um Novo Campo [Número Decimal = 10 de Comprimento e 3 de Precisão], e use a Expressão: $Length > OK.

4.    Para a identificação das Nascentes da Sub-bacia, siga o procedimento...
Vetor > Geometrias > Extrair Nós...
Camada de Entrada = Cursos D’Água da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata] > [Creat Temporary Layer] > Rum...
Após carregar, Salve para a Pasta Atividades com o nome: Vértices no Curso D’Água da Sub-bacia Santo Antônio [M. Barata] com o Cálculo de percurso.

Importante:
Esta camada, lhe dará a possibilidade de gerar as duas próximas camadas, Nascentes e Confluências nos Cursos D’Água. Assim, você deve fazer uma higienização, Alternando Edição e Selecionando as Feições que não sejam de Nascentes nem de Confluências.

Ao fim, Salve as Edições, e Feche Alternar Edição...
Após a higienização você deverá ter somente Vértices que demarcam as Nascentes e as Confluências. Assim, inicie com as Nascentes, selecione somente as feições correspondentes, ao fim vá em...
Salvar Como > Nascentes na Sub-bacia > [X] Salvar Somente Feições Selecionadas > OK.

Importante:
Para não haver duplicidade, vá em: Desfazer Seleção em Todas as Camadas, após este procedimento selecione somente as Confluências, e ao fim...

Salvar Como > Confluências na Sub-bacia > [X] Salvar Somente Feições Selecionadas > OK.
De posse de todas as Camadas Vetoriais geradas na etapa anterior, você estará em condições de preencher o quadro a seguir:

Quadro 1: Análise Final do Geoprocessamento na Área de Estudo.
Camada Vetorial
Resultado Após Análise
Nascentes da Sub-bacia
Total = 7 Nascentes Santo Antônio
Confluências da Sub-bacia
Total = 12 Confluências Santo Antônio
Curso D’Água Principal
Extensão de = 16,286Km Santo Antônio
Cursos D’Água da Sub-bacia
Extensão de = 46,129Km Santo Antônio
Perímetro da Sub-bacia.
Extensão de = 45,806Km Santo Antônio
Área da Sub-bacia
Área de = 64,315Km² Santo Antônio
Fonte: Org. Geocam (2017).
            Com base nas informações organizadas esperamos que você tenha compreendido a importância dos procedimentos descritos nesta atividade, e por último, solicitamos que você encaminhe em anexo, todas as Camadas Vetoriais realizadas em seu exercício.
            Certos de que você executará com êxito todas as etapas.
É com satisfação que nós, pesquisadores do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM) apresentamos o resultado do Projeto Cartográfico com dados inéditos, alcançadas após sucessivas etapas de geoprocessamento no software Quantum Gis, que resultou na Representação Cartográfica expressa o recorte geo-ambiental da sub-bacia Santo Antônio, em Magalhães Barata-PA.
Texto: Geocam (2019).

Referência

GONÇALVES, Nonato Sousa. A Fragmentação Territorial da Zona Costeira do Nordeste Paraense: Dinâmicas Territoriais da Pesca na Reserva Extrativista Marinha de Cuiarana, município de Magalhães Barata - Pa. Igarapé-Açu: Universidade do Estado do Pará (Trabalho de Conclusão de Curso em Geografia), 2019.
NOVO, Evlyn Márcia L. de M. “Ambientes Fluviais”. Em Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. FLORENZANO, Teresa Gallotti. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 
____________________________________________
[1] - Para realizar a Classificação Hierárquica, você deve ir a Tabela de Atributos e criar um novo campo, que deverá ter o nome “Hierarquia”. Nela, deve-se inserir a ordem do curso d’água na feição, cada uma selecionada separadamente.




AMAZÔNIA: CARTOGRAFIA E ANÁLISE DIDÁTICA DO ESPAÇO AGRÍCOLA

A Revista InterEspaço, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), e do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geo...