domingo, 6 de dezembro de 2020

Defesa de Pesquisa de TCC - Felipe Inacio Melo Andrade - Geografia Uepa

 No próximo dia 11 de Dezembro de 2020, o discente Felipe Inacio Melo Andrade, membro do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), estará apresentando a sua defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), intitulada de "A Elaboração de Recursos Didáticos no Ensino de Geografia na Formação Territorial da Região Geográfica Imediata de Castanhal", como requisito à obtenção para o título de Graduado em Geografia, pela Universidade do Estado do Pará.

A pesquisa busca elaborar a construção de materiais didáticos para o ensino de Geografia, na Região Geográfica Imediata de Castanhal (RGIC), uma vez que, observou não somente na região, mas, nas aulas de geografia em geral, a carência de recursos didáticos. Primeiramente, realizou-se o levantamento histórico dos municípios, que atualmente compõem a região. Para isso, ocorreu a construção do Projeto Cartográfico, que obteve por finalidade, espacializar o processo de fragmentação territorial dos municípios, até o seu momento de consolidação, na década de 1950. Posteriormente, a pesquisa desenvolveu a elaboração dos recursos didáticos na região, partindo do levantamento da atividade da Pecuária, especificamente, o Rebanho Bovino, Rebanho Suíno e Rebanho de Galináceos (Galinhas). Por fim, a construção de materiais didáticos se apresenta no momento de redução de unidades escolares na região de pesquisa, isto é, no contexto de ataque a educação pública brasileira.

Link de acesso a sala de reunião Google Meet (20 minutos antes): 


AMBIENTE DA SALA ABERTO EM...

https://meet.google.com/bga-sjhd-tei

Obs. Solicitamos que os frequentadores da sala, que não compõem a banca avaliadora, desativem os dispositivos de áudio e vídeo, e seja cordial e respeitoso nas mensagens via-chat. Durante a defesa, estaremos com o suporte de um administrador membro do Grupo Geocam para maiores orientações.  

Agradecemos por sua presença.

Publicado às 16h10min. em: 06/12/2020
Texto - Geocam - Uepa (2020).

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

R.G.I. Castanhal: Relação População & Eleitores - 2020

Carlos Jorge Nogueira de Castro

Em 2020 as eleições municipais brasileiras apresentam a especificidade de ocorrerem em meio a pandemia da Covid-19, em meio às tradicionais incertezas geradas pelas disputas aos cargos de vereador e prefeito, neste ano em especial haverá ainda ao aditivo de dúvida quanto o número de eleitores aptos ao voto, e em condições de exercerem o direito ao mesmo considerando a média de infecções pelo então novo coronavírus (Covid-19).


Em publicação recente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou os dados que apontam o cenário paraense das candidaturas para o pleito de 2020, onde os partidos políticos apresentam suas intenções de ordem política nos 144 municípios do estado. Ainda neste estudo em que a projeção de aponta para 8.690.745 habitantes residentes no estado do Pará segundo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) dos quais o levantamento do mês de setembro de 2020 disponibilizado no site do tribunal (TSE) aponta para 5.758.119 eleitores. Ao considerar o cruzamento de dados do instituto com o tribunal estima-se que 66,26% da população residente no Pará encontra-se em condições aptas de votos, os demais 33,74% compreende a população residente não apta a exercerem o direito ao voto.


Em 2017, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a recente Divisão Regional do Brasil, na mesma os 144 municípios do estado do Pará foram divididos em 7 Regiões Geográficas Intermediárias (Belém, Castanhal, Marabá, Redenção, Santarém, Altamira, e Breves), e a partir destas ocorre a subdivisão em Regiões Geográficas Imediatas, que totalizam 21 unidades regionais (IBGE, 2017).


Diante ao exposto, neste pequeno artigo apresentamos elementos gerais acerca da distribuição demográfica residente nos municípios que compõem a Região Geográfica Imediata Castanhal (150004), a razão por este recorte espacial encontra-se no volume de pesquisas realizadas ao longo da trajetória deste Grupo de Pesquisa.


As observações apontadas nesta análise serão alicerçadas unicamente a análise dos dados, e apontamentos necessários ao processo de construção da informação espacial, não sendo elegante a utilização deste espaço para debates e discussões acaloradas entre correligionários. O propósito consiste em apresentar um aspecto relevante para análise demográfica dos eleitores nos municípios, abordando a luz do conhecimento geográfico, e fundamentalmente cartográfico, a medida que o projeto cartográfico estabelecido faz uso de gráficos de diagramas incorporados as geometrias (CASTRO, 2019).


Ao analisar a representação cartográfica, nota-se o papel de destaque de Castanhal, município polo da região geográfica concentra o maior Produto Interno Bruto Municipal (PIB — Municipal) gerando forte atração de mão-de-obra estimulada pelos transportes terrestres absorve grande contingente de centros urbanos do entorno ao oferecer serviços e produtos que as pequenas cidades não dispõem, desta forma, e nessa condição o município apresenta o maior contingente populacional residente, contudo o menor percentual de eleitores em proporcional dentre os municípios da região, com 64% da população residente em condições de voto naquele município de acordo com informações disponibilizadas no levantamento de setembro de 2020.


Na sequência, os municípios de São Domingos do Capim e São Miguel do Guamá encontram-se em empate proporcional de apenas 67% de população residente em condições de voto para a eleição de prefeitos e vereadores em 2020 (ver mapa 1).



Considerando a representação cartográfica, dentre os municípios com maior número em proporcional de eleitores encontra-se Magalhães Barata estimado em 94% de sua população com domicílio eleitoral naquele município até setembro de 2020. Os municípios de São Francisco do Pará e Terra Alta — ambos limítrofes a Castanhal — apresentam o segundo e terceiro maior proporcional de população em condições de voto com 92% e 89% respectivamente.


O município de São João da Ponta possui o menor registro de população residente estimado em 6.217 habitantes, situado na região da costa paraense, apresenta sérias dificuldades de fluxo de transporte público, sendo caracterizado por formas precárias de mobilidade, sendo o transporte rural-urbano (transprodutor) o principal meio de transporte público da população pontense (LOPES, 2019). Contudo, o município de São João da Ponta a priori representa 88% da população condição de eleitor no pleito de 2020.


As questões acima apresentadas são (e serão) objetos de reflexões ampliadas, afinal o desenvolvimento regional e local na região amazônica apresentam múltiplos fluxos e intensidades de conexões que alteram e reorientam nós. 


Destaca-se: 

  • Não foi possível neste momento extrair do total da estimativa de Pessoas Residentes em 2020, divulgado pelo IBGE, o grupo populacional compreendido a faixa etária de 0 a 14 anos (grupo de não eleitores), devida a temporalidade de uma década desde a última projeção da pirâmide etária do Censo Demográfico 2010;

  • Apesar do recadastramento promovido pela Justiça Eleitoral através do Tribunal de Justiça Eleitoral (TSE) nos anos de 2018–2019–2020; em que pese a exigência de comprovação de domicílio para posicionamento geográfico da eleitoral por município; há — e haverá — alterações sensíveis motivadas pela mobilidade da força-de-trabalho na escala produtiva local;

  • E por último, há redução no universo de eleitores alguns motivados por óbitos, por internações, por apresentarem sinais em quadro clínico da SARS-CoV-2. 

De todo modo, acreditamos ser importante os cuidados na hora de exercer o direito do voto, siga as instruções amplamente divulgadas pelos veículos de comunicação, e satisfaça o seu desejo em prol dos interesses coletivos e propositivos a sua comunidade.


Assista o resultado das eleições municipais de 2020...


No dia 15 de novembro de 2020 ocorreu as eleições municipais no Brasil, na oportunidade 310.059 eleitores votaram em seus candidatos nos 14 municípios da Região Geográfica Imediata de Castanhal.
O resultado das urnas você acompanha no vídeo, onde são totalizados os votos dos candidatos eleitos - identificados pela legenda partidária - segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Aproveitamos para informar que a publicação tem finalidade informativa, no campo da disposição cartográfica, fazendo uso de recursos gráficos no âmbito do Grupo Geocam.
Diante ao exposto, desejamos uma boa gestão aos candidatos eleitos pela maioria de votos, expressos pela vontade popular.



Bibliografia


CASTRO, Carlos Jorge Nogueira. Projeto Cartográfico e a Pesquisa: a implementação da escrita gráfica nos princípios geográficos e o tripé Geografia – Cartografia – Geoinformação. Revista Interespaço. Grajaú/MA. v. 5, n. 17. p. 01-17 maio/ago. 2019.


IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisão Regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas intermediárias. Rio de Janeiro: Coordenação de Geografia IBGE, 2017.


LOPES, Francisco de Assis da Silva. A Expansão da Mobilidade do Transporte Rural e suas Interações ao Espaço Urbano de Castanhal (Pa). Igarapé-Açu: Universidade do Estado do Pará (Trabalho de Conclusão de Curso de Geografia), 2019.


Sites Consultados


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Estimativas Populacionais 2020. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?=&t=o-que-e (Acesso em, 06 de Novembro de 2020).


Tribunal Superior Eleitoral - TSE. Estatísticas. https://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais (Acesso em, 06 de Novembro de 2020).


Texto: Geocam (2020).


#Escritório de Cartografia


terça-feira, 27 de outubro de 2020

Quantum Gis: Desenho Escalonado e análise da Produção de Dendê R.G.I. de Castanhal, em 2017


O vídeo é uma produção do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), apresentando os resultados iniciais da pesquisa intitulada: "Projeto Cartográfico: Produção de Recursos Didáticos em Geografia, na Região Geográfica Imediata de Castanhal" coordenada pelo Geógrafo Prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro, da Universidade do Estado do Pará (UEPA) do Campus Universitário de Igarapé-Açu (Campus - X). A pesquisa é financiada pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIC) a partir do Sub-programa: PIBIC / FAPESPA, motivo pelo qual a aluna bolsista: Railana Oliveira da Silva (do curso de Geografia) desenvolve suas atividades pautadas ao atendimento dos objetivos do projeto.

O vídeo apresenta elementos iniciais do processo de inserção de desenhos escalonados em Sistemas de Informação Geográfica (SIG's) tendo ao mesmo tempo, um caráter técnico com a finalidade de uso didático pelos professores de Geografia, quando no processo ensino e aprendizagem. Para melhor ilustrar os procedimentos, foram analisados os resultados da produção, em toneladas, do cultivo de Dendê no ano de 2017, nos 14 municípios que compõem a Região Geográfica Imediata de Castanhal.

Diante ao exposto, o vídeo tem compromisso com a pesquisa apresentando elementos iniciais, porém significativos e necessários ao processo de leitura do espaço geográfico, no contexto agrícola. O mesmo, apresenta pretensões de ser um instrumento didático e pedagógico na estrutura do plano de desenho que compõem o Projeto Cartográfico pensado para o desenvolvimento da pesquisa, que encontra-se no estágio inicial.

DIÁLOGOS COM A PESQUISA 

Para João Barros Filho pesquisador membro do Grupo Geocam discute  A Expansão da dendeicultura no nordeste paraense: a territorialização da Palmasa no município de Igarapé-Açu.

Para a compreensão dos processos inerentes ao sistema produtivo do dendê e sua dinâmica nas relações com a agricultura familiar, bem como no impacto socioeconômico no município de Igarapé-Açu, Nordeste Paraense, Barros Filho e Costa (2015) afirmam que tais transformações ocorrem, principalmente, a partir da implantação e territorialização da Palmasa, na aquisição e uso terras voltadas, inicialmente ao cultivo de pimenta-do-reino e frutíferas diversas, depois direcionado à produção dendeícula, potencializada por incentivos/investimentos públicos visando maior participação em um cenário econômico mais competitivo. Por outro lado, essa lógica reverberaria em significativas mudanças na paisagem e também no modo de vida dos agentes campesinos, mostrando suas possibilidades e contradições no espaço agrário local.

Nesse contexto, os autores supracitados enfatizam a dendeicultura na Amazônia, onde o Pará está em posição geográfica e econômica privilegiada, elevando o mesmo ao patamar de maior produtor nacional de dendê. Nesse cenário, o Nordeste Paraense merece destaque, pois desfruta dos condicionantes e potencialidades naturais e territoriais necessários a produção de óleo de palma. Daí o surgimento de grandes grupos econômicos voltados, em primeiro momento, ao setor alimentício, e em seguida, galgando o mercado exterior na produção do biodiesel como fonte energética, remetendo a esta região, conforme Castro (2017) o padrão intermediário de ocupação “estrada - terra-firme – solo”.

Reforçam ainda que, a Palmasa, empresa com mais de trinta anos desde sua implantação, vem mostrando força e com isso busca manter-se competitivo no mercado alavancando e agregando valor a sua produção através da verticalização. Por outro lado, a agricultura do município de Igarapé-Açu, desfavorecida em âmbito setorial, convive com incertezas devido ao aporte inferior de investimento e políticas públicas. Dessa forma, nessa parcela territorial, da Região Geográfica Imediata de Castanhal, é nítido que o sistema produtivo do dendê é visivelmente beneficiado, devido ao apelo “sustentável” que incorpora os aparatos financeiros e técnicos para a estabilidade dessa monocultura.

Bibliografia

CASTRO, Carlos. “BELÉM: da Formação da Cidade à Atuação dos Agentes do Sistema de Transporte Urbano.” Em Belém dos 400 anos: Análises Geográficas e Impactos Antropogênicos, por Christian Nunes da Silva, Luziane Mesquita da Luz, Franciney Carvalho da Ponte e José Edilson Cardoso Rodrigues, 275-296. Belém: GAPTA-UFPA, 2017.

CASTRO, Carlos. PROJETO CARTOGRÁFICO E A PESQUISA: a implementação da escrita gráfica nos princípios geográficos e o tripé Geografia – Cartografia – Geoinformação. Revista de InterEspaço, v. 5, p. 38-53, 2017.

http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/12337

BARROS FILHO, João de Souza; COSTA, José Adrielson dos Santos. A Expansão da dendeicultura no nordeste paraense: a territorialização da Palmasa no município de Igarapé-Açu, 2015. 106 pág. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Licenciatura Plena em Geografia) – Universidade do Estado do Pará, Igarapé-Açu.

Texto - Geocam (2020)

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Consulta Simples de Área no Quantum Gis e criação de gráfico no Excel

O tutorial em tela, apresenta a consulta simples de medida de área em quilômetro quadrado (Km²) do bairro do Ianetama, situado no município de Castanhal. A resolução simplificada da identificação de áreas urbanizadas, a partir da presença de Quadras Urbanas, permite separar áreas ocupadas vs área com usos livres, ou seja, ainda não convertidos ao uso urbano, comparando a malha de Quadras de 2005 a 2018. Ao longo do vídeo os dados aferidos são mensurados com uso de planilha Excel, permitindo compreender as medidas, em proporcionais comparando os anos de análise.

O vídeo foi produzido em caráter, sob as diretrizes do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam) visando atender a possíveis dúvidas de caráter acadêmico, as informações vetoriais de quadras compõem o Projeto Cartográfico Geocam sob condução da graduanda Carina Rosário que desenvolve pesquisas no bairro supracitado, a condução e edição do vídeo é uma realização do geógrafo e professor Carlos Castro.

Texto Geocam - Uepa (2020).

domingo, 9 de agosto de 2020

Defesa de Doutorado - Carlos Jorge Nogueira de Castro (PPGEO-UFPA)

 No próximo dia 11 de agosto de 2020, o Geógrafo Prof. Me. Carlos Jorge Nogueira de Castro, pesquisador líder do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM) estará apresentando ao Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Federal do Pará (UFPA), a pesquisa intitulada: O TRANSPORTE PÚBLICO ENQUANTO DIMENSÃO DO PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO DE BELÉM, como requisito à obtenção do título de Doutor em Geografia.

Confira a composição da banca, e a programação na figura a seguir:


Link de acesso a sala de reunião Google Meet:


Obs. Solicitamos que os frequentadores da sala, que não compõem a banca avaliadora, desativem os dispositivos de áudio e vídeo, e seja cordial e respeitoso nas mensagens via-chat. Durante a defesa, estaremos com o suporte de um administrador membro do Grupo Geocam para maiores orientações.  


Agradecemos por sua presença.


Assista o vídeo de apresentação da pesquisa, disponibilizada a banca avaliadora, na oportunidade o doutorando Carlos Jorge Nogueira de Castro do Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO-UFPA), apresenta os elementos centrais que compõem a tese.



Este vídeo foi encaminhado aos membros da banca avaliadora juntamente com o manuscrito da pesquisa, permanecendo com acesso restrito até horas antes da defasa. Assim, neste momento está sendo disponibilizado ao público do Blogger do Geocam, como instrumento facilitador no processo de defesa da tese a ser realizada às 8:30 do dia de 11 de agosto de 2020.

Acesse a tese em sua versão final, clique aqui...



Solicite o acesso em: grupo.geocam@gmail.com

#Pesquisa

Publicado às 00h35min. em: 10/08/2020

Atualização às 08h00min. em: 08/05/2021

Texto - Geocam - Uepa (2020)


segunda-feira, 27 de julho de 2020

SOCIEDADE E TERRITÓRIO PUBLICA PESQUISA DO GEOCAM: Magalhães Barata (PA): da fragmentação territorial às dinâmicas e conflitos da pesca artesanal na Reserva Extrativista Marinha Cuianarana.

O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), prossegue em suas atividades acadêmicas. Assim, o volume 32, nº 1, da Revista Sociedade e Território (e-ISSN: 2177-8396, e Qualis B1) vinculada ao Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) publica a pesquisa: MAGALHÃES BARATA (PA): DA FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL ÀS DINÂMICAS E CONFLITOS DA PESCA ARTESANAL NA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA CUINARANA
O artigo foi desenvolvido a partir dos seguintes pesquisadores:
    • Carlos Jorge Nogueira Castro, Universidade do Estado do Pará - Geógrafo Mestre - Professor de Cartografia do Curso de Geografia da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Pesquisador do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM). E-mail: carlosjorge319@gmail.com
    • Nonato Sousa Gonçalves, Universidade do Estado do Pará - Graduação em Geografia na Universidade do Estado do Pará; Integrante do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM). E-mail: nonatosousa630@gmail.com
    • João de Souza Barros Filho, Universidade do Estado do Pará - Especialista em Metodologia do Ensino de História e Geografia pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER. Técnico-administrativo da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Integrante do Grupo de Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM-UEPA). E-mail: jfilhogeo@gmail.com
A pesquisa aborda a Zona Costeira Paraense, em específico o município de Magalhães Barata, contemplando a discussão acerca do mosaico de ocupações e conflitos nos quais afloram múltiplas territorialidades na pesca. O enfoque apresenta elementos da pesca artesanal e os conflitos envolta da regulação de uso na Reserva Extrativista Marinha de Cuinarana frente aos instrumentos de normatização dos órgãos federais incidentes no modo de vida e estratégias de reprodução da população local.
A pesquisa conta com referenciais bibliográficos da geografia, na discussão conceitual acerca das territorialidades Haesbaert (2004) e Souza (2009), para a interpretação destas, expressas em suas relações com o poder, seja na apropriação e/ou dominação, presentes no encontro entre agentes. Dentre pesquisadores amazônicos que tratam das territorialidades pesqueiras SILVA (2007; 2016); SOMBRA et al., (2018), e GUEDES (2011), possibilitaram a apreensão sobre os aspectos das práticas pesqueira na Amazônia Paraense. Assim, a partir deste suporte analítico foi possível abordar sob o prisma do território as territorialidades presentes na pesca, aprofundando na prática da pesca artesanal e suas territorialidades expressas na Resex Marinha de Cuinarana GONÇALVES (2019). 
A pesquisa é fruto das atividades desenvolvidas a partir do cronograma estabelecido no projeto: ANÁLISE GEOGRÁFICA DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO E DOS TRANSPORTES NOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO GUAMÁ, que teve como proponente o pesquisador Carlos Jorge Nogueira de Castro, e tendo como bolsista inicialmente o bolsista Nonato de Sousa Gonçalves (na época cursando a graduação em geografia).
O Projeto foi aprovado no edital 069/2017 – PIBIC – FAPESPA, onde o convênio firmado pela Universidade do estado do Pará (UEPA) através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), tendo como agência financiadora a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA).
Para além do artigo, ora apresentado o debate foi aprofundado na pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: A fragmentação territorial da zona costeira do Nordeste Paraense: dinâmicas territoriais da pesca na Reserva Extrativista Marinha de Cuinarana, município de Magalhães Barata-PA defendido em: 21 fevereiro de 2019 pelo pesquisador Nonato de Sousa Gonçalves.
O Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam), inicia o segundo semestre do ano de 2020 com esta importante contribuição, na oportunidade de leitura espacial na pesquisa em geografia na Amazônia.

Link da Revista:  
Link do Artigo:
Texto: Geocam - Uepa (2020).

sexta-feira, 17 de julho de 2020

DIÁLOGOS COM A PESQUISA: ANÁLISE DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA R.I. DE CASTANHAL


A apresentação da síntese da pesquisa desenvolvida sob orientação do Geógrafo Prof. Me. Carlos Jorge Nogueira de Castro (Geografia-UEPA), em que teve os devidos encaminhamentos desenvolvidos pelo Bolsista Felipe Inácio Melo de Andrade (Geografia- UEPA). A apresentação aborda, em síntese, os elementos estruturantes da pesquisa intitulada: ANÁLISE DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO GEOGRÁFICA IMEDIATA DE CASTANHAL E A ELABORAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS EM GEOGRAFIA.

A pesquisa contou com financiamento público da Universidade do Estado do Pará (UEPA) através da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROPESP), através do edital PIBIC-013/2019, sendo encaminha sob a estrutura de análise geográfica e cartográfica do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM). 

Neste momento, a apresentação da pesquisa configura-se como um importante exercício no processo de socialização, em síntese, dos procedimentos e resultados objetivados na mesma.


Observação Importante: No primeiro momento, esta apresentação configura-se enquanto um exercício de debate interno do grupo Geocam. Respeitando as recomendações de isolamento social, em que a sociedade presencia neste momento histórico e geográfico(Covid-19), houve a necessidade do grupo em organizar, sistematizar, e apresentar os elementos centrais da pesquisa.

Créditos: Geocam (2020)
Local da Apresentação: Laboratório de Pesquisa em Geografia da Violência e do Crime (LAB-GEOVCRIM);
Rede Colaborativa: Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (Geocam).
Belém: UEPA - CCSE (2020). 
Texto: Geocam (2020)

Maiores Informações

domingo, 28 de junho de 2020

GOOGLE EARTH E A CRIAÇÃO DE TEMAS VETORIAIS

Considerando a necessidade de acadêmicos na criação de camadas vetoriais de acadêmicos de geografia e de áreas afins, essa publicação visa apresentar caminhos simples para pesquisadores em estágio inicial no universo do geoprocessamento e das geotecnologias. Assim, nós do Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia apresentamos os procedimento necessários para a vetorização, com criação e edição de camadas vetoriais no software Google Earth.

BREVE HISTÓRICO
O recorte espacial utilizado para este exercício é o espaço urbano da cidade de Salvaterra (Ilha do Marajó) delimitado nas quadras do bairro da Praia Grande. Por constituiu parte de um município com forte marca histórica e geográfica, sobretudo pela Vila do Joanes que foi construída no século XVII pela Ordem dos Jesuítas.
Apesar do município remontar a formação do território paraense, a densidade populacional é considerada baixa, pois em acordo com os dois últimos censos 2000 e 2010 (IBGE) a população teve um acréscimo de 5.066 habitantes, destes 10.292 do sexo masculino, e 9.892 do sexo feminino; entretanto, observa-se a concentração da população no ambiente urbano, com 12.681 habitantes, o restante 7.503 habitantes em ambiente rural, ver tabela a seguir.
Nome do Município
População 2000
Total de Homens 2010
Total de Mulheres 2010
Total da Pop. Urbana 2010
Total da Pop. Rural 2010
População 2010
Salvaterra
15.118
10.292
9.892
12.681
7.503
20.184
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censos 2000 e 2010.
Org. CASTRO, C. J. N. 2014.
O município guarda grandes particularidades históricas para a formação do território paraense. Assim, um primeiro levantamento sobre o município busca a compreensão da disposição das quadras da bairro da Praia Grande, no ambiente urbano da cidade de Salvaterra-PA.

PROCEDIMENTOS

A identificação e o posicionamento da cidade de Salvaterra é fundamental para a Criação e Edição de Temas Vetoriais, contextualizado com a geografia e a história do município.
Google Earth: Criação de Temas Vetoriais

    Abrindo o Google Earth, clique em Meus Lugares > Lugares temporários.
Em Lugares temporários, clique com o botão direito > Adicionar > Pasta.

Em Novo Pasta, você determina o nome da camada que você deseja gerar [Ex.: Ruas, Quadras, Bairros, Área de Comercial, etc.] > Ok.

Observe a pasta Salvaterra Quadras que surge na parte superior esquerda (abaixo de meus documentos) da tela.

Antes de iniciar o processo de edição e de criação das poligonais de interesse, você precisa configurar uma simbologia adequada para o processo de vetorização das múltiplas áreas (principalmente se elas estiverem em sobreposição).

No passo seguintes, clique em Adicionar Polígono.

Dica importante, antes de clicar nos limites desejados para a composição de sua feição, selecione o campo nome e caracterize a área a ser vetorizada [desenhada], neste caso: Quadra, agora selecione a aba estilo/cor; estabeleça:

Linha, Cor: Vermelha, Largura: 1,5; Opacidade: 100%;
Área, Cor: Amarela; mude o estilo para Sólido + Circunscrito; 70% transparente[1].

Inicie a vetorização...

Em edição, clique nos limites desejados em sua geometria [vai aparecer as linhas e uns pontos quadrados, estes são chamados de vértices, o verde representa o último vértice demarcado].
Ao fim da edição [completando a área desejada], clique em OK.

Perfeito, dessa forma você obteve a primeira poligonal [Quadra].
É importantes notar que abaixo da Pasta Salvaterra Quadras, você tem a feição Quadra.

Para continuar o processo de construção das demais feições, retorne ao ícone Novo Polígono e retome quase o mesmo processo para vetorizar [desenhar] uma nova área.
Clique em Adicionar Polígono.
Nesta etapa, você não precisa modificar os parâmetros de simbolização; pois, estes encontram-se configurados de acordo com a organização estabelecida na etapa anterior.
No processo de vetorização [desenho das geometrias], você pode sobrepor os limites, não há problemas quanto a isso. Mas entenda que a atual geometria, neste caso Quadra, está representada pela cor vermelha, com cada vértice a mostra.

Ao fim da segunda vetorização > OK.
Ao fim dos procedimentos sugeridos, note que você possui mais de duas feições em uma Pasta. Porém, adiante sua Pasta irá gerar uma Camada Vetorial, possível de ser analisada em um software em Sistema de Informação Geográfica (SIG) e submetida a procedimentos de geoprocessamento e análise espacial.

Para que isso ocorra, clique na pasta Salvaterra Quadras, com o botão direito, Salvar Como, estabeleça o local em seu computador [caso queira renomear o arquivo pode fazer], salve observando os dois tipos disponibilizado pelo Google Earth [KML ou KMZ].

Ao abrir um software SIG, como ArcGis ou Quantum Gis, você pode facilmente importar a camada vetorial Salvaterra Quadras (seja em .kml ou .kmz), podendo converter a natureza ontológica da camada em formato shp, kml, dxf, entre outros. Porém, é aconselhável o uso do formato Shapefile (.shp) pois permite melhores resultados quanto às operações espaciais e geoprocessamento de dados.

CONSIDERAÇÕES

Neste tutorial partimos da origem, da construção de dados vetoriais, que podem resultar em uma planta, neste caso da área urbana de Salvaterra-PA. Contudo, a representação deverá ser realizada em outro software, como sugestão orientamos o uso Quantum GIS.

Ao seguir os procedimentos apontados neste pequeno tutorial acreditamos que você começará a ganhar habilidades no processo de vetorização, e maior autonomia no processo de conversão de camadas vetoriais, fazendo uso das geotecnologias e dos recursos dos softwares de geoprocessamento. Construa suas geometrias com o máximo de rigor possível, e lembre-se a pressa não pode dominar seu trabalho. A concepção de representação cartográfica [mapa, carta, planta ou croqui] está mudando, não corra o risco de receber críticas por pular etapas importantes para seu projeto cartográfico.

Geógrafo professor de Cartografia (UEPA).
Carlos Jorge N. de Castro.


[1] Ainda não dê o Ok, inicie o processo de vetorização demarcando os limites constatados em Campo.

AMAZÔNIA: CARTOGRAFIA E ANÁLISE DIDÁTICA DO ESPAÇO AGRÍCOLA

A Revista InterEspaço, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGEO), e do Curso de Licenciatura em Ciências Humanas/Geo...