quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Geocam - Excel e Quantum Gis na Análise da Média Galináceos 2013 - 2018 na R.G. Imediata Castanhal

 O tutorial em tela, apresenta procedimentos de análise cartográfica da produção do rebanho de galináceos nos 14 municípios que compõem a Região Geográfica Imediata de Castanhal, IBGE (2017). 

Os dados foram previamente organizados e filtrados pelo Geógrafo Professor Felipe Inácio Melo Andrade, quando bolsista do projeto: “Análise dos processos de formação dos municípios da Região Geográfica Imediata de Castanhal e a elaboração de recursos didáticos em geografia” em que o proponente, o Geógrafo Prof. Dr. Carlos Jorge Nogueira de Castro esteve na condução do mesmo. 


O projeto recebeu financiamento da Universidade do Estado do Pará (Pibic-Uepa 013/2019).

O vídeo inicia com o quantitativo do total de rebanho de galináceos por municípios da R.G.I. Castanhal nos anos de 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, onde se objetiva média anual por município, utilizando da fórmula =MÉDIA(B3;C3;D3;E3;F3;G3) obteve-se a média anual de 84.870 unidades na região. 

Desta maneira, destaca-se o município de Igarapé-Açu com produção média de 20.725 cabeças de galinha ao ano, em seguida, Curuçá com cerca de 16.667 cabeças, São Francisco do Pará com 14.517 cabeças e Castanhal com produção média de 12.450 cabeças de galináceos (ANDRADE, 2020). 

A partir da obtenção destes valores, o procedimento prossegue com uso do software Quantum Gis, e os procedimentos de inserção da feição (figura) escalonada (SVG) passa a ser o fio condutor da análise geográfica deste rebanho, que certamente abastece tanto a região supracitada quanto a Região Metropolitana e os demais municípios ao entorno. 

Além disso, a utilização da figura escalonada (SVG) possibilita expressar a relação fundamental de proporção, que permite ao leitor a melhor leitura e identificação dos dados espacializados na região de estudo.

Diante desse cenário, os municípios da R.G.I. Castanhal que apresentam as maiores médias de produção de galináceos ao ano, localizam-se em sua maioria no interior do território, principalmente ao longo do caminho da antiga Estrada de Ferro Bragança (EFB), apenas Curuçá que está mais próxima da região litorânea, que não apresenta essa característica (ANDRADE, 2020).

Deste modo, o vídeo possui caráter técnico-acadêmico voltado predominantemente a acadêmicos de geografia que iniciam seus trabalhos no trânsito de dados, informações, e formatos de arquivos na área do geoprocessamento e da Cartografia. Destarte, o Grupo de Estudos e Observação Cartográfica da Amazônia (GEOCAM) tem orgulho em apresentá-lo à comunidade acadêmica e técnica.


Referências:


ANDRADE, Felipe Inácio Melo. A elaboração de recursos didáticos no ensino de geografia na formação territorial da Região Geográfica Imediata de Castanhal. Belém: Universidade do Estado do Pará. (Trabalho de Conclusão de Curso), 2020. 108 p.


Texto - Geocam - Uepa (2021).

Publicado às 23h 22min em: 17/11/2021.


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

GEOCAM: Pesquisas na Faixa Lateral da Pista do Aeroporto Salinópolis.

 No ano de 2021, entrou em operação o Aeroporto de Salinópolis, após a liberação de operação pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para voos domésticos com aeronaves de até 60 passageiros. A obra foi realizada pelo Governo do Estado do Pará e inaugurada em 16 de julho de 2021. 

As pesquisas na área do Aeroporto de Salinópolis tiveram início no ano de 2016, momento em que os monitoramentos das áreas erosão e de solo exposto foram identificados. O pesquisador-líder do Grupo Geocam com intensa atuação em levantamentos cartográficos, geoprocessamento e com sensoriamento remoto. A partir de 2015, o mesmo iniciou os procedimentos de monitoramento os estudos desenvolvidos no ambiente da Universidade do Estado do  Pará (UEPA), instituição a qual o pesquisador atua vinculado ao curso de licenciatura em Geografia.

A partir das disciplinas de Trabalho de Campo Interdisciplinar, Introdução à Cartografia, e Geoprocessamento e Interpretação de Imagens, e Cartografia Aplicada ao Ensino de Geografia, e ao longo da pesquisa foram desenvolvias representações cartográficas em laboratório (mapa de análise altimétrica no relevo sombreado).


No ambiente do Laboratório de Geografia Eidorfe Moreira (LAB-GEM), situado no Campus I - UEPA, o pesquisador encaminhou o levantamento e a análise altimétrica do município de Salinópolis, identificando aspectos fisiográficos e socioespaciais à medida que a obra demanda desvios nas circulações terrestres no cenário de 2018, de acordo com a representação. 

O local destinado ao Aeroporto apresenta relevo compatível para a operação de voos, e os estudos com cotas altimétricas e da disposição da malha viária (ainda que em ambientes rurais) permitem compreender a adequada localização. A angulação de 69° (graus) azimutais define o plano de aterrissagem na pista que possui 1,9 km de percurso, com 100 metros de possibilidade de escape (área do aeroporto no cenário pesquisado, até 2019). 

No cartograma realizado pelo Geocam-Uepa, apresenta a Área do Aeroporto em Salinópolis (na atualidade) destacando a área estudada ao longo dos 5 anos (2015-2019) de pesquisas e expedições com turmas de geografia.

Ao longos desses anos, as turmas visitaram a área de voçoroca (dependendo da análise de estágio a mesma poderá receber denominações por sulcos e ravinas), motivadas pela  formação de grandes buracos de erosão causados pela chuva e intempéries. A principal voçoroca, se concentrava ao lado da faixa lateral direita da pista de pouso, processo esse com forte dinamismo onde os intemperismos atuavam moldando aspectos físico-químicos das rochas. 

No mês de dezembro de 2018, o pesquisador-líder do Geocam conduziu a última expedição na área pesquisada, momento em que as obras de readequação dos espaços do antigo aeródromo passaram a receber as instalações necessárias para a condição de Aeroporto.

Ao fim das atividades desenvolvidas na região do atual Aeroporto de Salinópolis, o geógrafo e professor Carlos Jorge N. de Castro e os demais pesquisadores do Grupo Geocam agradecem a todos que empenharam energia contribuindo para o desenvolvimento desta longa e significativa jornada geográfica.

Registramos nossos profundos agradecimentos aos professores que somaram energias conosco, em especial ao professor Márcio Iran Cordeiro (Igarapé-Açu) sempre que possível viabilizando acolhida aos discentes em Salinópolis; ao professor e amigo Christian Nunes da Silva (NUMA-UFPA) que também desenvolveu expedições com turmas da instituição. Ao professor Francisco Emerson Vale (PPGG-UEPA) que nos acompanhou em momentos de expedição com turmas.

É importante o reconhecimento dos esforços da Cotrans da Universidade do Estado do Pará (UEPA), aos nossos servidores motoristas, em especial a Christian Couto, Isaias Oliveira da Silveira, e Daniel Dias Damasceno que sempre solícitos às demandas da pesquisa conduziam com destreza e cuidado os ônibus da instituição no ramal de acesso ao campo de pesquisa, aqui registramos nossa admiração. As assessorias pedagógicas e administrativas dos campis, em especial a assessoria de Igarapé-Açu, a partir das assessoras Claudene Cruz, Denise Sena, e Natalina Medeiros, onde o professor Carlos Jorge possui lotação.

Fundamentalmente o nosso pesquisador-líder agradece a cada discente que visitou o campo de pesquisa com inquietações, problemáticas, registros, análises, e relatórios. Agradecemos a oportunidade de fazer pesquisa em Universidade Pública, como realizamos na estrutura da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Acompanhe a trajetória de pesquisas do Grupo Geocam relacionadas a formação de Salinópolis, artigo com publicação Revista Geo-Uerj (2019); disponível em: http://geografia-cartografia.blogspot.com/2019/12/revista-geo-uerj-publica-pesquisa-do.html


Fonte de Informações Secundárias

PARÁ, Governo do Estado. Estado entrega aeroporto de Salinópolis para fortalecer turismo na costa atlântica. Agência Pará. em: 16 de agosto de 2021. Disponível em: https://agenciapara.com.br/noticia/29922/ Acesso em: 01 de novembro de 2021.


Texto - Geocam - Uepa (2021).

Publicado às 13h 25min em: 08/11/2021.


AMAZÔNIA: CARTOGRAFIA E ANÁLISE DIDÁTICA DO ESPAÇO AGRÍCOLA

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